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GM paralisa produção de automóveis na Rússia

A montadora irá paralisar a produção na fábrica de São Petersburgo, que emprega mil funcionários, por tempo indeterminado


	GM: a montadora irá paralisar a produção na fábrica de São Petersburgo, que emprega mil funcionários, por tempo indeterminado
 (Bill Pugliano/Getty Images)

GM: a montadora irá paralisar a produção na fábrica de São Petersburgo, que emprega mil funcionários, por tempo indeterminado (Bill Pugliano/Getty Images)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 18 de março de 2015 às 16h03.

São Paulo - A General Motors está fechando sua fábrica na Rússia e está descontinuando algumas das suas vendas no país, depois de resultados fracos e poucas perspectivas de melhora.

A montadora irá paralisar a produção na fábrica de São Petersburgo, que emprega mil funcionários, por tempo indeterminado a partir do meio do ano. Outros 300 empregos no escritório de Moscou estão em risco.

Também deixará de vender a maioria dos seus modelos Chevrolet até o fim de 2015.

A turbulência política do país, além de uma economia fraca e vendas abaixo do esperado, levaram à decisão da GM de não investir mais no mercado russo. O volume de vendas caiu 10% em 2014 e a queda aumentou em janeiro e fevereiro, segundo o Wall Street Journal, com a piora da economia. 

Como a demanda por carros de luxo ainda não foi afetada, a GM irá focar suas vendas nos modelos de luxo da Cadillac e alguns da Chevy, como o Corvette, Camaro e Tahoe.

Com poucos indicadores de melhora, a GM decidiu investir os seus recursos em empreendimentos de menos risco e busca maiores lucros para as operações europeias. A diretora executiva da operação europeia, Mary Barra, afirmou que a empresa fará o que for necessário para atingir a meta de lucro em 2016.

O presidente da montadora, Dan Ammann, está visitando todos os países em que a GM opera e fazendo mudanças drásticas. Nos últimos meses, anunciou planos para tirara Chevrolet da Europa, paralisou as produções na Austrália e Indonésia e reestruturou o negócio na Tailândia. 

Segundo a Forbes, essas ações eliminaram 500 milhões de dólares em custos anuais, além de evitar um investimento de 1,5 bilhão de dólares nos próximos quatro anos. 

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