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GM é investigada pela China por conduta de monopólio, diz jornal

Segundo um jornal chinês, a sanção contra a GM será imposta "em breve"

GM: a empresa é acusada de fixar os preços com as concessionárias (Bill Pugliano/Getty Images/AFP)

GM: a empresa é acusada de fixar os preços com as concessionárias (Bill Pugliano/Getty Images/AFP)

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AFP

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 09h19.

A General Motors (GM) está na mira da China, que abriu uma investigação antimonopólio contra o grupo americano, informou uma fonte próxima ao tema.

Algumas horas antes, o jornal oficial China Daily havia informado que Pequim estava prestes a anunciar uma multa por comportamento de monopólio contra uma montadora de automóveis americana, mas não identificou a empresa.

As ameaças veladas de Pequim parecem ser uma resposta à retórica incendiária do presidente eleito Donald Trump, que deseja introduzir taxas de importação aos produtos chineses com a esperança de convencer as grandes empresas dos Estados Unidos a repatriar os empregos nas indústrias que seguiram nos últimos anos para países com mão de obra barata.

A sanção contra a GM será imposta "em breve", destacou o China Daily, que citou uma "entrevista exclusiva" com uma fonte da agência de planejamento econômico do país.

A empresa americana com sede em Detroit é acusada de fixar os preços com as concessionárias.

Questionado sobre o tema, o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang, afirmou na quarta-feira que não tinha detalhes.

Mas ele destacou que as empresas americanas são bem-vindas na China desde que respeitem a lei.

"A GM respeita completamente as leis e regulamentações locais em todas as áreas nas quais opera", afirmou um porta-voz da empresa, que se recusou a fazer outros comentários, à AFP.

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