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Globo passa a segmentar publicidade no Globoplay

Ferramenta entrega publicidades diferentes a depender do perfil do espectador e funciona pelo Globoplay; meta é fazer essa segmentação também na TV aberta

Globo (Globo/Divulgação)

Globo (Globo/Divulgação)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 12 de fevereiro de 2022 às 08h00.

A TV Globo começou a segmentar a publicidade apresentada a seus telespectadores de acordo com dados como idade, gênero e localização. A solução está disponível inicialmente para os espectadores que acompanham a programação pelo Globoplay, o serviço de streaming da companhia.

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O serviço funciona assim: enquanto quem está assistindo a um programa pela TV aberta recebe uma peça publicitária geral, quem estiver acompanhando pelo Globoplay pode receber outra peça publicitária do mesmo anunciante voltada ao seu perfil específico. “É um passo importante rumo à execução de uma estratégia de trazer mais tecnologia de dados para o mercado”, afirma Manzar Feres, diretora de negócios em publicidade da Globo.

A identificação do espectador é feita por meio do Globo ID, uma identificação usada pelo usuário para acessar o serviço de streaming e outros produtos da companhia -- inclusive para votar no BBB. A Globo tem hoje 110 milhões de cadastros do tipo.  “Com essa tecnologia associamos o melhor de dois mundos: o vídeo premium associado à TV com a capacidade de encontrar um alvo em ambiente conectado”, afirma Feres.

A solução foi desenhada durante dois anos e está disponível inicialmente para os espectadores da TV Globo na Grande São Paulo, além dos canais GNT e Viva. Ao longo de 2022, a previsão é adicionar o serviço também para as demais emissoras da Globo, além de mais dois canais de assinatura.

No longo prazo, o objetivo é conseguir fazer essa segmentação também na TV aberta. Para isso, a Globo tem firmado parcerias com fabricantes de televisores para embarcar nos aparelhos uma solução que permita identificar o usuário e fazer essa segmentação de público, em um formato chamado de DTV Play. “Isso nos dará a possibilidade de levar para a TV aberta o mesmo modelo de negócio e as métricas que temos na publicidade digital”, afirma Raymundo Barros, diretor de estratégia e tecnologia da Globo.

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