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GlaxoSmithKline tem novas alegações de subornos na Síria

Companhia estaria subornando médicos e autoridades da Síria para impulsionar as vendas de seus medicamentos

Funcionário da GlaxoSmithKline em uma fábrica da companhia no Canadá (Norm Betts/Bloomberg)

Funcionário da GlaxoSmithKline em uma fábrica da companhia no Canadá (Norm Betts/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 15h55.

Londres - A GlaxoSmithKline enfrenta novas alegações de que subornou médicos e autoridades da Síria para impulsionar as vendas de seus medicamentos, após recentes acusações de corrupção em seu negócio de drogas que não necessitam de receita médica no país.

As mais recentes acusações estão detalhadas em um email anônimo enviado aos administradores seniores da companhia na semana passada e visto pela Reuters.

A GSK - uma das poucas grandes empresas ainda fornecendo medicamentos na Síria - disse nesta segunda-feira que irá investigar as novas alegações envolvendo sua própria equipe e distribuidores locais.

A companhia acrescentou que suspendeu as relações com seus distribuidores na Síria até que os resultados da investigação sejam conhecidos.

O ataque sobre os padrões de ética da companhia farmacêutica segue uma série de alegações similares de subornos contra a companhia na China, Iraque, Jordânia, Líbano e Polônia.

A Reuters no mês passado relatou alegações de corrupção no negócio de consumidores da GSK na Síria, que vende produtos incluindo pastas de dente e analgésicos. A operação de consumidores foi encerrada em 2012 devido ao agravamento da guerra civil no país.

O negócio de drogas sob prescrição médica permanece operacional, no entanto, e a GSK disse que está engajada em fornecer drogas e vacinas seguras e eficazes para pacientes necessitados.

As alegações de corrupção no país envolvem somas relativamente pequenas, na casa dos milhares de dólares em vez das centenas de milhões que a GSK supostamente canalizou para doutores e autoridades na China.

Mesmo assim, a natureza persistente das alegações são prejudiciais à reputação da companhia e também a deixam aberta para ações jurídicas e possíveis multas na Grã-Bretanha, onde é sediada, e nos Estados Unidos, é listada em bolsa.

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