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GlaxoSmithKline paga US$ 3 bi para encerrar processo

O acordo inclui US$ 1 bilhão em multas criminais e US$ 2 bilhões para pagar dívidas com os governos federal e estaduais

Prédio da GlaxoSmithKline: O executivo-chefe da Glaxo, Andre Witty, afirmou: "Em nome da GSK, eu lamento o ocorrido e reitero que nós aprendemos com os erros cometidos." (Wikimedia Commons)

Prédio da GlaxoSmithKline: O executivo-chefe da Glaxo, Andre Witty, afirmou: "Em nome da GSK, eu lamento o ocorrido e reitero que nós aprendemos com os erros cometidos." (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2012 às 15h32.

Nova York - A farmacêutica GlaxoSmithKline concordou em ser considerada culpada de acusações criminais e pagar US$ 3 bilhões para resolver questões cíveis e criminais sobre o comércio de medicamentos e outros assuntos, segundo informou nesta segunda-feira o Departamento de Justiça dos EUA. Promotores afirmam que esse é o maior acordo em um caso de fraude na área da saúde na história norte-americana.

O acordo inclui US$ 1 bilhão em multas criminais e US$ 2 bilhões para pagar dívidas com os governos federal e estaduais. A decisão exige que a Glaxo se declare culpada de três acusações criminais envolvendo os antidepressivos Paxil e Wellbutrin e o remédio para diabetes Avandia. Isso abrange uma série de atividades ilegais, como promover o uso dos antidepressivos para funções que não foram aprovadas pela Administração de Alimentos e Medicamentos, além de omitir informações de segurança importantes sobre o Avandia.

Em um comunicado, o executivo-chefe da Glaxo, Andre Witty, afirmou que o acordo marca o fim de problemas difíceis e antigos para a farmacêutica. "Embora eles tenham se originado em épocas diferentes para a companhia, eles não podem e não vão ser ignorados. Em nome da GSK, eu lamento o ocorrido e reitero que nós aprendemos com os erros cometidos."

Em novembro do ano passado, a Glaxo tinha afirmado que os US$ 3 bilhões estavam cobertos por provisões legais que a companhia adotou nos últimos anos. Como parte do pacto anunciado nesta segunda-feira, a farmacêutica entrou em um "acordo de integridade" com o governo, pelo qual a companhia concordou em mudar a compensação para seus representantes comerciais e remover metas de vendas para regiões específicas. As informações são da Dow Jones.

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