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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.
São Paulo - O Grupo Expedia, líder mundial em comercialização de viagens pela Internet, fechou uma parceria entre a sua subsidiária Egencia e a Tour House, agência brasileira especializada há 20 anos em turismo corporativo. O acordo prevê um volume de vendas de aproximadamente 1 bilhão de reais com atividades focadas em viagens de negócios, roteiros turísticos de incentivos para os funcionários e eventos de diversas empresas do Brasil.
Listada na bolsa americana Nasdaq, o conglomerado Expedia tem faturamento anual de 21,8 bilhões de dólares. O seu braço de turismo empresarial é líder no segmento e o quinto maior gestor de viagens do mundo, presente em 14 países. Só na América Latina, onde atua no México, na Argentina, no Uruguai e, agora, no Brasil, a Egencia pretende faturar 1,7 bilhões de dólares - dos quais 40% virão do mercado brasileiro.
Para cumprir o seu objetivo de expansão na América do Sul, a Egencia contará com a experiência da Tour House, que organiza pacotes de turismo para a Vivo, a Telefônica, a Bauduco, a Cielo, entre outros clientes de peso. No ano passado, a agência brasileira realizou cerca de dois mil eventos e 150 viagens corporativas - e faturou 170 milhões de reais. Para 2010, calcula-se um crescimento de 15% na receita. Atualmente, a Tour House está presente em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Até o fim do segundo semestre deste ano, uma nova sede da empresa deverá ser inaugurada em Curitiba.
"A parceria entre a Egencia e a Tour House está associada com o forte crescimento econômico do Brasil, que desperta o interesse dos investidores estrangeiros", afirma André Webber, diretor de desenvolvimento de negócios internacionais e marketing da Tour House. Segundo o executivo, as agências de turismo no Brasil têm mostrado um "alto grau de profissionalização diante da competitividade do mercado global".
Dados da Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas mostram que o setor movimentou mais de 18 bilhões de reais em 2009. A expectativa é que 2010 cresça quase 20% em relação ao ano passado. "Queremos aproveitar esse gargalo para expandir no Brasil", diz Webber.
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