São Paulo - Apesar de unidas dentro da gigante dos alimentos BRF há quatro anos, a turma da Perdigão e a turma da Sadia nem sempre se misturavam no dia a dia da empresa, de acordo com o presidente global da companhia, Claudio Galeazzi.
Uma de suas primeiras decisões dentro da empresa foi apagar qualquer resquício de "rixa" interna. "O RG de origem (se Sadia ou Perdigão) passou a não importar mais."
Em algumas áreas, a separação entre as duas companhias se refletia em ineficiências. Era o caso das equipes comerciais - as duas marcas tinham estruturas separadas.
Um vendedor passava oferecendo Sadia e o outro, da mesma empresa, só entregava Perdigão. A união dessas estruturas foi uma das primeiras decisões de Galeazzi.
Com a chegada de um presidente que não tinha relação com nenhuma das duas empresas, foi possível mudar a cultura completamente. Uma das novas características do negócio passou a ser a definição de metas claras, com a entrega sendo compensada em forma de bônus.
Esse estilo, copiado da indústria de bebidas Ambev, foi unido ao estilo implantado por Abilio Diniz no Grupo Pão de Açúcar: a expectativa de que os funcionários pensem como donos do negócio.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
-
1. Presidentes e pessoas
zoom_out_map
1/9 (Fábio Heizenreder/EXAME.com)
São Paulo – Nada é mais instigante que uma boa e bem contada
história. Principalmente quando quem está contando são grandes presidentes de
empresas, como Cledorvino Belini, da Fiat, ou Luiza Helena Trajano, da Magazine Luiza. Essa é a proposta de Moisés Fry Sznifer e Rea Dennis, autores do
livro Pessoas Extraordinárias e suas Incríveis Histórias (Editora Gente, 2013). Condutor do programa Delphos, da Fundação Getúlio Vargas, Sznifer é experimentado na arte de ouvir e contar histórias de presidentes. “Temos uma série de metodologias em que estimulamos os CEOs a contar suas histórias pessoais”, diz o autor. “Trouxemos as suas identidades para a narrativa.” Veja a seguir 10 dos 30 personagens de Pessoas Extraordinárias e suas Incríveis Histórias.
-
2. Alessandro Carlucci, Natura
zoom_out_map
2/9 (Daniela Toviansky/EXAME.com)
Coragem, música e a Argentina marcaram a história de Alessandro Carlucci, diretor-presidente da Natura. A crise no vizinho latino-americano teria colocado o executivo em apuros tanto na gestão da empresa como da vida pessoal. “Superamos a crise. Elaboramos plano para lidar com uma economia em frangalhos e deu certo, saímos do sufoco”, afirma no texto.
-
3. Carlos Wizard Martins, Grupo Multi
zoom_out_map
3/9 (Alexandre Battibugli/EXAME)
Uma história de amizade e companheirismo é o fio que alinhava as páginas de Carlos Wizard Martins, presidente do Grupo Multi, de ensino de idiomas. Com o amigo Itúrbides, Wizard fez dezenas de viagens nas quais tiveram experiências únicas, relatadas no conto que leva o nome do amigo como título. “Podemos contar quantas sementes há em uma maça, mas jamais saberemos quantas maçãs há em uma semente”, afirma o executivo no texto.
-
4. Cledorvino Belini, Fiat
zoom_out_map
4/9 (Pedro Motta/EXAME)
De office boy a presidente de umas das maiores montadoras do país. A trajetória de Cledorvino Bellini, presidente da Fiat do Brasil, tem um dos capítulos do livro Pessoas Extraordinárias e suas Incríveis Histórias. O executivo aborda sua vocação para administração desde os 13 anos de idade, quando ganhou seu primeiro salário e passou a gerir as próprias contas.
-
5. Fábio Barbosa, Abril S.A.
zoom_out_map
5/9 (Egberto Nogueira/imafortogaleria)
No capítulo Uma Hermenêutica da Vida, o presidente executivo da Abril S/A, Fábio Barbosa conta sobre sua preferência pela transparência à estratégia dos jogos. “Esse jogo de malandragem eu não sei fazer. Há pessoas a insinuar, a debochar, são os espertos, os muito espertos, deles eu quero distância”, afirma.
-
6. Luiza Helena Trajano, Magazine Luiza
zoom_out_map
6/9 (Divulgação)
Única mulher no livro Pessoas Extraordinárias e suas Incríveis Histórias, Luiza Helena Trajano conta a influência do clã de Luizas na sua vida – mãe e tia têm o mesmo nome. A empresária discorre também sobre a sua forma de ver o comprar e vender e, principalmente, a forma como entende que deve conduzir os atendimentos. “Na realidade, é muito difícil ter segurança, controle e ao mesmo tempo tento realizar um atendimento impecável ao cliente, mesmo porque atendimento ao cliente é pessoal”, afirma.
-
7. Pedro Pullen Parente, Bunge do Brasil
zoom_out_map
7/9 (Daniela Toviansky/EXAME.com)
Ex-ministro-chefe da Casa Civil e atual presidente da Bunge, Pedro Parente conta sobre a influência da “constelação de líderes com quem trabalhou”, que inclui o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Perfil de estadista, serenidade invejável. Com ele aprendi a pensar e agir politicamente.”
-
8. Rômulo Dias,Cielo
zoom_out_map
8/9 (Germano Lüders/EXAME.com)
A influência de uma mãe “muito mais cabeça” e um pai amoroso são o tema do capítulo Hálux, de autoria de Rômulo Dias, presidente da Cielo (à frente). “Deles veio a disciplina, o foco no trabalho, não gastar o que não se tem. Lições práticas sobre a vida”, afirma.
-
9. Agora, veja os melhores da Europa
zoom_out_map
9/9 (Divulgação)