Torcedor do Corinthians segura cartaz com os dizeres "A favela é aqui", durante a final (REUTERS/Toru Hanai)
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 09h04.
São Paulo – A trajetória do Corinthians nos últimos anos, acoplada a uma estratégia de marketing liderada pelo economista e vice-presidente do clube Luis Paulo Rosenberg e o diretor de marketing Ivan Marques, foi coroada neste domingo com a conquista do Mundial Interclubes da Fifa pela segunda vez, façanha só repetida pelo Barcelona.
Segundo dados do Ibope para a Grande São Paulo obtidos pela coluna “Radar Online” da revista VEJA, aproximadamente 8,4 milhões de pessoas acompanharam o gol do peruano Paolo Guerrero sobre o clube inglês Chelsea. De acordo com o jornalista Lauro Jardim, a rede Globo teve uma audiência de 32 pontos e a Bandeirantes 12.
O número supera em 13 pontos a audiência da final do Santos contra o Barcelona no final de 2011 e só não é maior que os 47 pontos alcançados pela Globo em 2005 quando o São Paulo disputou a final. Em julho, a Globo marcou 48 pontos na transmissão da final do torneio Libertadores da América, quanto o time bateu o argentino Boca Juniors. A marca foi maior do que a mais alta atingida, de 46 pontos, no Mundial da África do Sul, em 2010, com o jogo entre Brasil e Chile.
A capitalização do “bando de loucos” ajudou a disparar o faturamento líquido do clube de 205 milhões de reais em 2010 para 281 milhões de reais em 2011, um forte crescimento de 37% que foi amparado em uma enorme oferta de produtos ligados à marca – o site oficial do Corinthians anuncia até um “Todo Poderoso Colchão”.
Segundo dados do Itaú BBA, é o maior faturamento entre os times que disputaram a séria A do Campeonato Brasileiro.