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Geely e Volvo planejam fusão e IPO em Hong Kong

A possível fusão ocorre em um momento em que montadoras buscam alianças para responder à transição para carros elétricos e direção autônoma

Volvo: marca sueca foi comprada pela Geely em 2010 (Jonas Ekstromer/Reuters)

Volvo: marca sueca foi comprada pela Geely em 2010 (Jonas Ekstromer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de fevereiro de 2020 às 13h02.

Pequim/Bangalore - A Geely Automobile e sua empresa irmã Volvo Cars estão planejando uma fusão e abertura de capital em Hong Kong e, possivelmente, em Estocolmo, dois anos depois que a Volvo desistiu de listar ações.

A estratégia de fusão ocorre em um momento em que montadoras ao redor do mundo buscam alianças para responder melhor ao custo da transição para carros elétricos e direção autônoma, além de regras mais rígidas contra emissão de poluentes.

A Zhejiang Geely Holding Group, controladora da Geely Automobile, comprou a Volvo Cars da Ford Motor em 2010.

Juntamente com a marca premium de veículos elétricos Polestar e a nova marca de energia Geely Geometry, a nova empresa terá cinco marcas, com produtos que variam de sedãs acessíveis a carros esportivos de luxo, marcando o surgimento da primeira montadora global da China, disseram analistas.

 

"Estrategicamente, o acordo parece - depois de anos de negociações - o primeiro passo do presidente Li Shufu para consolidar seu império automotivo e pagar parte da dívida que havia se acumulado", disseram analistas da Bernstein em nota.

Ainda não está claro o quanto a implementação dos ativos da Volvo aumentará o valor da Geely, uma empresa de 16 bilhões de dólares listada em Hong Kong. As vendas da Geely começaram a aumentar a partir de 2015, quando seus produtos começaram a incorporar a tecnologia Volvo.

A Geely Automobile vendeu 1,36 milhão de carros em 2019 e pretende vender 1,4 milhão este ano. A Volvo vendeu pouco mais de 700 mil veículos no ano passado.

Volvo Cars e Geely criarão um grupo de trabalho conjunto para preparar uma proposta para seus respectivos conselhos de administração, disseram as empresas em comunicado.

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