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GE tem queda de 11,6% no lucro trimestral, para US$3,03 bi

O lucro foi prejudicado por uma despesa contábil devido à saída da companhia de seu negócio de hipotecas na Irlanda

A GE teve lucro na maior parte de seus negócios, apesar da despesa de 200 milhões de dólares pela saída do negócio irlandês (Divulgação)

A GE teve lucro na maior parte de seus negócios, apesar da despesa de 200 milhões de dólares pela saída do negócio irlandês (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 09h59.

A General Electric encerrou o primeiro trimestre com lucro maior do que o previsto por analistas, ajudada por fortes vendas de motores para aeronaves e equipamentos de energia, além de crescimento de ganhos no braço financeiro.

O maior conglomerado empresarial dos Estados Unidos informou nesta sexta-feira um lucro líquido de 3,03 bilhões de dólares, ou 0,29 dólar por ação, ante 3,43 bilhões de dólares, ou 0,31 dólar por ação, um ano antes. Os resultados sofreram impacto de encargo de 200 milhões de dólares registrado para contabilizar a saída do grupo de operações de hipoteca na Irlanda.

Sem considerar itens extraordinários, o lucro foi de 0,34 dólar por ação, acima da previsão média de 0,33 dólar em pesquisa da Reuters com analistas.

"Realmente foi um trimestre bom", disse o vice-presidente sênior da Huntington Wealth Advisors, Perry Adams, ressaltando o crescimento orgânico da companhia.

A receita da maior fabricante do mundo de motores de avião e turbinas elétricas também superou as estimativas de analistas, somando 35,2 bilhões de dólares no trimestre, acima dos 34,7 bilhões de dólares que Wall Street previa.

O faturamento representou uma queda de 8,2 por cento em relação ao apurado um ano antes, recuo que reflete a contínua retração da GE Capital e a venda da participação majoritária na NBC Universal à Comcast. A receita no setor industrial cresceu 14 por cento.

A companhia está fazendo uma série de grandes investimentos na produção de energia e no crescente uso de turbinas elétricas a gás. Isso ajuda a compensar menor investimento, principalmente na Europa, na divisão de equipamentos médicos de imagem de última geração.

O presidente-executivo, Jeff Immelt, estabeleceu meta de cortar custos operacionais este ano em cerca de 0,5 por cento das vendas, o equivalente a quase 750 milhões de dólares.

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