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GDF Suez busca crescer sem planos de grandes aquisições

Presidente-executivo negou quaisquer planos para aquisição e insistiu no forte crescimento orgânico esperado para os negócios de gás e energia


	Torre de energia elétrica de usina da GDF Suez: companhia quer consolidar sua posição neste ano como a maior produtora independente de energia em economias emergentes
 (Carla Gottgens/Bloomberg)

Torre de energia elétrica de usina da GDF Suez: companhia quer consolidar sua posição neste ano como a maior produtora independente de energia em economias emergentes (Carla Gottgens/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 15h35.

Paris - A GDF Suez pode atingir a maior parte do crescimento planejado sem contar com aquisições, disse o presidente-executivo da empresa nesta terça-feira, depois que fontes de bancos e da indústria disseram que a Talisman Energy chegou a receber uma oferta de aquisição pela empresa francesa.

Fontes disseram à Reuters na segunda-feira que a GDF Suez ainda busca realizar aquisições de até 20 bilhões de dólares fora da Europa, tendo avaliado comprar companhias incluindo a norte-americana AES Corp depois de ser rejeitada pela produtora canadense de petróleo e gás Talisman.

O presidente da GDF, Gerard Mestrallet, negou quaisquer desses planos nesta terça-feira e insistiu no forte crescimento orgânico esperado para os negócios de gás e energia já existentes da empresa, e notadamente para os serviços de energia prestados por meio da sua empresa Cofely.

A GDF está minimizando por enquanto as expectativas de fusões e aquisições multibilionárias. A Cofely disse no mês passado que gostaria de comprar várias concorrentes menores com receita combinada de 1 bilhão de euros (1,4 bilhão de dólares) para reforçar sua vantagem como maior fornecedora de serviços de energia para edificações na Europa.

"Em um ambiente com um crescimento econômico perto de zero e com uma demanda por energia caindo de 1 a 2 por cento por ano, estamos vendo crescimento de cerca de 2,5 por cento ao ano na demanda por serviços de eficiência energética", disse Mestrallet a jornalistas em Paris.

Juntamente com o impulso aos serviços de eficiência energética, a GDF quer consolidar sua posição neste ano como a maior produtora independente de energia em economias emergentes, em particular por meio da expansão em serviços de energia nesses países também.

"Eu acredito que as necessidades de eficiência irão também crescer no mundo emergente", disse Mestrallet, acrescentando que esse é o motivo pelo qual a GDF comprou 51 por cento de participação na brasileira Emac no ano passado, uma empresa de manutenção de ar-condicionado com 850 funcionários.

Em 2012, a GDF também comprou a empresa chilena de serviços de energia Termika e investiu numa rede de resfriamento urbano na Malásia.

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