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GDF contabiliza €15 bi em encargos; queda de preço permanece

Papel da companhia subiu mais de 3 por cento mesmo com a baixa contábil empurrando o negócio a um prejuízo


	Torre de energia elétrica de usina da GDF Suez: GDF registrou uma baixa contábil de 9,1 bilhões de euros sobre ativos e um encargo de depreciação do fundo de comércio de 5,8 bilhões de euros
 (Carla Gottgens/Bloomberg)

Torre de energia elétrica de usina da GDF Suez: GDF registrou uma baixa contábil de 9,1 bilhões de euros sobre ativos e um encargo de depreciação do fundo de comércio de 5,8 bilhões de euros (Carla Gottgens/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 11h48.

Paris - A GDF Suez registrou uma baixa contábil de 15 bilhões de euros (20 bilhões de dólares) em seus resultados de 2013 principalmente devido a usinas elétricas a gás e instalações de armazenagem de gás, cujos valores foram atingidos por uma queda nos preços, mas novos dividendos e uma nova orientação para os anos à frente levantaram suas ações.

O papel da companhia subiu mais de 3 por cento mesmo com a baixa contábil empurrando o negócio a um prejuízo, ante um lucro previsto de 2,7 bilhões de euros, ao passo que o mercado focou em vez disso sobre uma política de dividendo mais em linha com suas rivais, uma evolução na redução da dívida e a perspectiva positiva de lucro.

A GDF registrou uma baixa contábil de 9,1 bilhões de euros sobre ativos e um encargo de depreciação do fundo de comércio de 5,8 bilhões de euros, passando de um lucro de 1,54 bilhão de euros em 2012 para um prejuízo líquido de 9,74 bilhões de euros em 2013.

Para os próximos anos, a GDF disse que espera um lucro líquido recorrente entre 3,3 bilhões e 3,7 bilhões de euros para 2014, em linha com os 3,4 bilhões de euros para 2013 antes da baixa contábil, investimentos líquidos entre 6 bilhões e 8 bilhões de euros e uma proporção máxima de dívida sobre lucro principal de 2,5.

A GDF propôs um dividendo inalterado de 1,5 euro por ação e indicou que, para o período de 2014 a 2016, a companhia buscará uma proporção de pagamento de dividendo de 65 a 75 por cento e um pagamento mínimo de um euro por papel, em dinheiro.

"Vemos esta medida como inteligente e positiva pois dá ao grupo uma flexibilidade para se ajustar se necessário", disse Xavier Caroen, analista da Kepler Cheuvreux.

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