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GBarbosa faz primeira aquisição sob comando da Cencosud

Grupo adquire o varejista baiano Mercantil Rodrigues e fortalece atuação no Nordeste

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 13h02.

Menos de duas semanas após ser comprado pela rede chilena Cencosud, o GBarbosa já foi a campo e fechou sua primeira aquisição. Trata-se do varejista baiano Mercantil Rodrigues, que possui uma loja de 24.000 metros quadrados em Salvador. A empresa foi fundada há 40 anos por Zenildo Rodrigues, que continuará à frente do negócio. O valor do acordo não foi divulgado.

"Queremos fortalecer nossa presença no mercado baiano, e isso se torna possível por meio de uma marca forte como a do Mercantil Rodrigues", afirma o presidente do GBarbosa, Gerard Scheij. De acordo com os executivos, a linha de atuação da companhia será mantida: foco no atacado e varejo e preços baixos. Atualmente, o Mercantil Rodrigues conta com 640 funcionários e possui um portfólio de 50.000 itens.

Fundado em 1955 pelos irmãos Gentil e Noel Barbosa, o GBarbosa é a quarta maior rede de supermercados do Brasil, com 18 hipermercados, 23 supermercados, 36 farmácias e sete lojas de eletroeletrônicos distribuídos pelos estados de Sergipe, Bahia e Alagoas. Sua receita bruta anual é de aproximadamente 1,9 bilhão de reais.

Em 7 de novembro, 100% do capital da rede foi vendido à Cencosud, maior rede varejista do Chile e da Argentina, por 430 milhões de dólares. O negócio surpreendeu o mercado, pois marcou a entrada da empresa no país, ao desbancar rivais de peso como o Carrefour e o Pão de Açúcar, que também disputavam a compra da rede nordestina. Neste ano, a Cencosud espera faturar 7 bilhões de dólares.

A aquisição do Mercantil Rodrigues está de acordo com a estratégia anunciada no início do mês pelos novos controladores do GBarbosa. Na ocasião, o diretor-executivo da Cencosud, Laurence Golborne, afirmou que a prioridade era reforçar a atuação da nova controlada no Nordeste, onde o GBarbosa enfrenta a acirrada concorrência do Wal-Mart. O executivo não descartou a abertura de lojas em outros estados, mas disse não haver previsão para que isso ocorra.

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