Rio de Janeiro - O aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, completou um ano de concessão nesta semana esperando obter em 2015 um crescimento de cerca de 6 por cento na movimentação de passageiros, segundo executivos da administradora do terminal, a RIOgaleão.
O aeroporto movimentou 17 milhões de passageiros em 2014, ano da realização da Copa do Mundo de futebol no país, e espera atingir 18 milhões este ano. De janeiro a julho, o movimento subiu 3 por cento sobre o mesmo período do ano passado, afirmou nesta terça-feira o presidente da RIOgaleão, Luiz Rocha.
A companhia é controlada pela Odebrecht Transport, Changi Airports International, de Cingapura, e pela estatal Infraero.
"O crescimento de 3 por cento foi equilibrado entre demanda doméstica e internacional", disse Rocha a jornalistas.
"Apesar do momento difícil pelo qual o país atravessa está havendo um crescimento em relação ao ano passado, que foi um ano de Copa do Mundo", afirmou o executivo.
O consórcio informou que cerca de 60 por cento das obras de ampliação do aeroporto já foram concluídas e que todos os compromissos firmados no contrato de concessão, num total de 2 bilhões de reais para a primeira fase de investimentos, serão cumpridos até abril de 2016.
"Não temos nenhuma espécie de preocupação", disse Rocha ao responder questão sobre eventuais dificuldades de obtenção de recursos diante do envolvimento do grupo Odebrecht na investigação do esquema de corrupção na Petrobras.
"Primeiro, porque os recursos estão garantidos para conclusão das obras e, segundo, aqui tem mais de 4 mil operários trabalhando", acrescentou o executivo.
Rocha afirmou que os Jogos Olímpicos devem movimentar 1,5 milhão de pessoas no aeroporto em 2016 e que as obras que estão sendo feitas no Galeão permitirão a operação de aeronaves como o superjumbo A380, da Airbus.
"O A380 poderá descer assim que as empresas aéreas decidirem. Fomos sondados por algumas empresas que pretendem trazer alguma delegação (esportiva) e é possível que o Galeão receba o A380 nas olimpíadas."
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1. Os piores e melhores aeroportos para esperar pelo próximo voo
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1/17 (Lucas Landau/Reuters)
São Paulo – Ter que passar horas no
aeroporto à espera do próximo voo, na maior parte dos casos, é uma tarefa pouco agradável. Agora, o cenário complica quando o estabelecimento não oferece condições mínimas de conforto. É o que acontece com uma parte considerável dos
aeroportos brasileiros. A última pesquisa de satisfação de passageiros da Secretaria de Aviação Civil revela que os aeroportos do país ainda têm muito a melhorar na infraestrutura oferecida nas salas de embarque. O estudo leva em conta os 15 aeroportos mais relevantes para os eventos realizados no Brasil entre 2013 e 2016, como a Jornada Mundial da Juventude, a Copa do Mundo e as Olimpíadas do Rio. Na média, todos tiveram notas regulares na avaliação do conforto das salas de embarque, qualidade da internet e número disponível de tomadas – itens básicos para quem precisa encarar longas horas de espera nos aeroportos. Segundo a avaliação dos passageiros, o aeroporto de Cuiabá (MT) é o pior nesses critérios. A unidade teve o pior desempenho em todos os critérios compilados por EXAME.com – com exceção de um, quando ficou na antepenúltima posição. Em contrapartida, o aeroporto de Natal (RN), que responde pela sala de espera mais confortável do Brasil, é o que apresentou a melhor nota média entre os itens analisados. É bem verdade que a condições dos aeroportos brasileiros segundo os próprios passageiros melhorou nos últimos meses. Mas os dados a seguir mostram que ainda falta um tanto para que eles atinjam um padrão de excelência para quem precisa passar longos períodos por lá.
Metodologia: Os aeroportos foram listados de acordo com a nota média que eles alcançaram no parecer dos passageiros no
Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos, divulgado no início de agosto pela Secretaria de Aviação Civil. Foram considerados cinco critérios: conforto da sala de embarque, qualidade da internet, disponibilidade das tomadas, sensação de proteção e segurança e limpeza dos sanitários. O
ranking foi elaborado de maneira inversa: dos aeroportos com as piores notas para os com as melhores.
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2. Aeroporto Internacional Marechal Rondon - Cuiabá (MT)
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2/17 (Michael Heiman/Getty Images)
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3. Aeroporto Internacional Governador André Franco Montouro/ Guarulhos - São Paulo (SP)
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3/17 (Marina Pinhoni/EXAME.com)
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4. Aeroporto Internacional Pinto Martins - Fortaleza (CE)
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4/17 (Jorge Andrade/Wikimedia Commons)
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5. Aeroporto Santos Dumont - Rio de Janeiro (RJ)
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5/17 (Antonio Cruz/ABr)
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6. Aeroporto Internacional Tancredo Neves - Confins (MG)
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6/17 (Infraero/Divulgação)
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7. Aeroporto Internacional Eduardo Gomes - Manaus (AM)
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7/17 (Divulgação/Infraero)
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8. Aeroporto de Congonhas - São Paulo (SP)
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8/17 (Marina Pinhoni/EXAME.com)
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9. Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhães - Salvador (BA)
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9/17 (Infraero/Divulgação)
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10. Aeroporto Internacional Salgado Filho - Porto Alegre (RS)
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10/17 (Infraero/Divulgação)
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11. Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek - Brasília (DF)
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11/17 (Rodolfo Vilela/Portal da Copa)
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12. Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão - Rio de Janeiro (RJ)
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12/17 (Infraerro/Divulgação)
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13. Aeroporto Internacional Alfonso Pena - Curitiba (PR)
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13/17 (JONAS OLIVEIRA/PLACAR)
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14. Aeroporto Internacional de Viracopos - Campinas (SP)
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14/17 (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)
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15. Aeroporto Internacional Gilberto Freire/Guararapes - Recife (PE)
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15/17 (Infraero/Divulgação)
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16. Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante - Natal (RN)
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16/17 (foto/Divulgação)
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17. Veja, agora, os aeroportos com as piores filas do Brasil
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17/17 (Márcia Foletto/Agência O Globo)