Negócios

Gafisa: prejuízo cresce 117% e atinge R$ 157,841 milhões

A empresa de loteamentos residenciais Alphaville Urbanismo, onde a Gafisa detém participação, gerou uma perda de R$ 57,371 milhões

Gafisa: a receita líquida totalizou R$ 160,3 milhões, queda de 40,2% (Germano Lüders/Site Exame)

Gafisa: a receita líquida totalizou R$ 160,3 milhões, queda de 40,2% (Germano Lüders/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 22h12.

São Paulo - A incorporadora Gafisa encerrou o terceiro trimestre de 2017 com um prejuízo líquido consolidado de R$ 157,841 milhões, montante 117% maior do que no mesmo período de 2016, quando registrou perda de R$ 72,622 milhões.

A empresa de loteamentos residenciais Alphaville Urbanismo, onde a Gafisa detém participação, gerou uma perda de R$ 57,371 milhões.

Se o resultado consolidado for ajustado pela alienação das ações de Tenda, que ainda fazia parte do grupo no ano passado, então o prejuízo no terceiro trimestre de 2017 foi 77% maior na comparação com o mesmo trimestre de 2017, quando a perda totalizou R$ 89,177 milhões.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do grupo foi negativo em R$ 44,199 milhões, piora de 182%.

A receita líquida totalizou R$ 160,3 milhões, queda de 40,2%.

Em sua apresentação de resultados, a Gafisa explicou que a receita foi afetada pela concentração de vendas em produtos mais recentes, com menor evolução de obra e, consequentemente, menor reconhecimento contábil das receitas. No setor de construção, o faturamento é apurado de acordo com a evolução das obras.

Além disso, os distratos caíram no trimestre, mas ainda impactam de forma relevante as receitas da companhia.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 21,1 milhões, ante montante negativo de R$ 5,9 milhões um ano antes.

Acompanhe tudo sobre:BalançosGafisaPrejuízo

Mais de Negócios

Black Friday tem maquininha com 88% de desconto e cashback na contratação de serviços

Início humilde, fortuna bilionária: o primeiro emprego dos mais ricos do mundo

A Lego tinha uma dívida de US$ 238 milhões – mas fugiu da falência com apenas uma nova estratégia

Jovens de 20 anos pegaram US$ 9 mil dos pais para abrir uma startup — agora ela gera US$ 1 milhão