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Fusões e aquisições movimentaram R$ 260 bi no Brasil em 2016

Em número de transações, contudo, houve uma queda de 2,3%

Acordos: somente no quarto trimestre, foram movimentados R$ 87,29 bilhões (foto/Thinkstock)

Acordos: somente no quarto trimestre, foram movimentados R$ 87,29 bilhões (foto/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 08h50.

São Paulo - O movimento de fusões e aquisições no Brasil totalizou R$ 258,5 bilhões em 2016, um crescimento de 15,6% em relação ao ano anterior, de acordo com relatório elaborado pela consultoria Transactional Track Record (TTR).

Em número de transações, contudo, houve uma queda de 2,3%, para 1.019 operações no ano passado, ante 1.143 negócios computados em 2015. Do total das transações, os fundos de private equity (que compram participações em empresas) e de venture capital (empresas iniciantes) representaram 150 e 84 operações, respectivamente.

Somente no quarto trimestre, foram movimentados R$ 87,29 bilhões, valor praticamente estável em relação ao mesmo período do ano passado (de R$ 87,32 bilhões). Em número de transações, foram 287 negócios fechados, queda de 9,18% sobre o quarto trimestre de 2015.

Entre as principais transações anunciadas no último trimestre do ano passado estão a venda dos ativos de fertilizantes para a gigante Mosaic por US$ 2,5 bilhões e a venda de 70% da Odebrecht Ambiental para a gestora canadense Brookfield, de acordo com a TTR.

Tecnologia

Os setores mais ativos em fusões e aquisições no País em 2016 foram o de tecnologia, que somaram 197 operações, um crescimento de 31% sobre o ano anterior; e o de finanças e seguros, com 142 transações.

Empresas com sede nos Estados Unidos, França e em Luxemburgo foram as mais ativas em negociações em 2016.

Fontes afirmam que o movimento de fusões e aquisições deve se manter ativo em 2017, ainda como reflexo da crise financeira pela qual o Brasil passa.

De acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, ativos de empresas envolvidas na Operação Lava Jato estão no radar desses investidores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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