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Fusões e aquisições crescem 35% no primeiro semestre

Número de transações é o maior para o Brasil desde 2001, de acordo com a PricewaterhouseCoopers

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

O primeiro semestre de 2006 marcou um recorde. Desde 2001, o Brasil nunca vivenciou tantas fusões e aquisições em um período tão curto. Foram registradas 241 operações no mercado brasileiro nos primeiros seis meses do ano, de acordo com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). O montante é 35% maior que o total de 178 negócios registrados no mesmo período de 2005. No primeiro semestre de 2001, o país vivenciou 296 transações.

Segundo estudo divulgado nesta terça-feira (4/7) pela PwC, o ritmo dos negócios aumentou entre abril e junho. Somente no segundo trimestre, o número de transações cresceu 54%. Em junho, foram anunciados 43 negócios, ante 36 do mesmo mês de 2005.

A consultoria também destaca que este semestre foi um período de grandes contratos, como a compra das operações brasileiras do BankBoston pelo Itaú, avaliada em 2,2 bilhões de dólares; e a compra das operações da American Express pelo Bradesco por 490 milhões de dólares.

Entre as várias categorias de acordo, as compras de controle acionário continuaram liderando a preferência dos investidores, com 54% de participação sobre o total de acordos do semestre - ou 129 negócios anunciados. Já a aquisição de fatias minoritárias representou 19% das operações; e as parcerias, outros 23% do total.

O aumento da presença de grupos nacionais nas operações foi destacado pela consultoria. Os investidores brasileiros participaram de 94 operações de compra de controle ou de fatias minoritárias. O volume equivale a 54% do total de transações desse tipo no período. Na comparação com o mesmo semestre de 2005, quando os brasileiros participaram de 66 negócios, houve um crescimento de 42%.

Já a presença dos investidores estrangeiros cresceu 23% nas compras de controle ou fatias minoritárias, alcançando 80 negócios no semestre, diante dos 65 de igual intervalo do ano passado. Segundo a PwC, no caso dos estrangeiros, o principal alvo foi o controle acionário das empresas. A presença nessa categoria cresceu de 46 para 59 negócios.

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