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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.
SÃO PAULO (Reuters) - Fusões e aquisições ganharam força no setor de açúcar e etanol do Brasil desde o momento em que a crise de crédito de 2008 dificultou as finanças de usinas que estavam muito alavancadas.
A ETH anunciou nesta quinta-feira a compra da Brenco para criar uma das maiores produtoras de etanol do mundo. O conglomerado Odebrecht e a trading japonesa Sojitz, acionistas da ETH, vão deter 65 por cento de participação na empresa resultante, que vai manter o nome ETH Bioenergia. Os acionistas da Brenco ficarão com 35 por cento.
Veja a seguir mais informações sobre as últimas aquisições e fusões na indústria de etanol do Brasil:
O memorando prevê negociações exclusivas por 180 dias para a formação da joint-venture, que também incluirá a participação da petrolífera em empresas de pesquisa e desenvolvimento a partir da biomassa.
Posteriormente, a Bunge informou que pretende investir no setor parte dos recursos da venda, por 3,8 bilhões de dólares, de suas operações de fertilizantes para a Vale.
A Petrobras planeja comprar mais usinas de etanol em 2010, como parte de um plano para aumentar a produção para 3,9 bilhões de litros até 2013.
A unidade brasileira do grupo de commodities francês Louis Dreyfus anunciou em outubro de 2009 a aquisição da Santelisa Vale para criar a segunda maior processadora de cana do mundo.
A nova joint venture, chamada de LDC-SEV, vai controlar 13 unidades de açúcar e etanol e possui uma capacidade anual de moagem de 40 milhões de toneladas de cana.
A Santelisa Vale havia surgido a partir da fusão entre a Santa Elisa e a Vale do Rosário, dois grupos pioneiros na moagem de cana.
A companhia disse em setembro que a Usaciga acumulava dívidas de cerca de 185 milhões de dólares.