Negócios

Fusão Sadia-Perdigão será julgada no Cade na quarta

Perdigão e Sadia anunciaram em maio de 2009 que iriam se unir, dando origem à BRF, maior exportadora de aves do mundo, com a incorporação da segunda pela primeira

Sinergias devem chegar a 900 milhões de reais, calculam os analistas (Roberto Chacur)

Sinergias devem chegar a 900 milhões de reais, calculam os analistas (Roberto Chacur)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 19h44.

São Paulo - A fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem à Brasil Foods (BRF), será julgada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na próxima quarta-feira, dia 8, segundo pauta do órgão antitruste.

Perdigão e Sadia anunciaram em maio de 2009 que iriam se unir, dando origem à BRF, maior exportadora de aves do mundo, com a incorporação da segunda pela primeira.

Quando o negócio foi anunciado, a estimativa era que as empresas combinadas teriam participação acima de 55 por cento do mercado brasileiro em produtos como industrializados de carne e margarinas. Em itens como massas prontas, a fatia de mercado poderia passar de 80 por cento.

Em meados do mês passado, o Cade divulgou parecer de sua procuradoria-geral sobre a fusão, indicando que o órgão antitruste poderia recomendar a venda de uma das marcas da BRF ou o próprio cancelamento da fusão. O documento motivou queda acima de 7 por cento das ações da BRF em um único pregão na Bovespa.

Nesta quinta-feira, as ações da BRF recuaram 1,72 por cento e encerraram o dia valendo 28,60 reais. O Ibovespa subiu 1,27 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentos processadosBRFCadeCarnes e derivadosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFusões e AquisiçõesSadia

Mais de Negócios

Ele começou com US$ 75 mil e vários cartões de crédito estourados – hoje sua empresa vale US$ 1,1 bi

Outlet na Imigrantes vende R$ 200 milhões em seis meses e dá pistas sobre mudanças no varejo

Serasa busca oito startups que ajudem a acabar com a inadimplência — e vai investir nelas

Iniciativas da CPFL, reconhecidas pela ONU, impactam a vida de milhares de pacientes em hospitais