Negócios

Fusão entre Dasa e MD1 deve ser suspensa pelo Cade, diz jornal

Órgão antitruste quer evitar uma concentração do mercado de diagnósticos laboratoriais na nova empresa, fruto dessas negociações

Edson Godoy Bueno, controlador do MD1 e dos planos de saúde Amil, seria o homem por trás da fusão com a Dasa, segundo o jornal (Germano Lüders/EXAME)

Edson Godoy Bueno, controlador do MD1 e dos planos de saúde Amil, seria o homem por trás da fusão com a Dasa, segundo o jornal (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 08h07.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai suspender a fusão entre a Diagnósticos da América (Dasa) e a MD1 Diagnósticos, segundo reportagem do jornal Valor Econômico publicada nesta quinta-feira (28). O Cade está preocupado com a diminuição da concorrência que a união das duas empresas pode gerar no setor, concentrando 55% do mercado de diagnósticos laboratoriais.

Segundo o jornal, as empresas podem assinar um acordo para manter a separação de suas estruturas ou podem deixar que os conselheiros do Cade decidam os termos da fusão. No entanto, se nenhuma das providências forem tomadas, o órgão antitruste pode determinar medida cautelar e suspender a operação de união.

As duas empresas, segundo o Valor, estão integrando as suas operações há seis meses, o que tornaria a separação das empresas mais difícil quando a suspensão da fusão for oficializada.

O MD1 tem como controlador o empresário Edson Godoy Bueno, que administra a rede de planos de saúde Amil. Bueno, segundo o jornal, acredita que a Amil pode crescer com o laboratório Dasa, oferecendo melhores preços aos seus clientes.

Acompanhe tudo sobre:AmilCadeDasaEmpresasEmpresas abertasEmpresas americanasFusões e AquisiçõesLaboratóriosServiçosSetor de saúde

Mais de Negócios

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades

Tupperware inicia processo de recuperação judicial

Preços do Ozempic devem cair nos EUA com negociação entre Novo Nordisk e governo

Ele perdeu dinheiro ao largar a CLT, sobreviveu ao 'vale da morte' e hoje fatura R$ 300 milhões