Negócios

Fusão de telefônicas vai beneficiar consumidor, diz ministro

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que fusão entre Portugal Telecom e Oi/Brasil Telecom ajuda o mercado e resulta em benefícios ao consumidor


	Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo: para nós, competição é bom. Ajuda o mercado", disse
 (Agência Brasil)

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo: para nós, competição é bom. Ajuda o mercado", disse (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 19h09.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (2) que a fusão entre a Portugal Telecom e a Oi/Brasil Telecom, noticiada ontem pela imprensa internacional, representa a consolidação de um processo que já estava sendo desenhado desde a compra de participações na Oi pela empresa portuguesa.

“O caso da Brasil Telecom com a Portugal Telecom já vinha sendo anunciado. [A Portugal Telecom] já tinha entrado como sócia, e ontem anunciaram movimento de fusão entre as duas empresas. Para nós, competição é bom. Ajuda o mercado. A briga entre elas faz com que o consumidor acabe ganhando”, disse Paulo Bernardo durante audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado.

Paulo Bernardo citou também a possibilidade de fusão entre outras duas grandes do setor: a Vivo, do grupo espanhol Telefônica, e a TIM, ligada à Telecom Itália. “Em 2007, [a Telefônica] passou a fazer parte de um bloco que tem controle das ações estratégicas da Telecom Itália. Dez dias atrás, anunciaram que a Telefônica pode aumentar sua participação nesse bloco. Colocaram dinheiro para pagar a dívida, o que pode ser exercício para aumento de capital. Isso pode ser anunciado em janeiro”, disse o ministro.

Bernardo lembrou que só a TIM tem 78 milhões de números de celulares no mercado brasileiro, e a Vivo, cerca de 85 milhões. “O que temos de concreto é que eles têm até o final dessa semana para apresentar documentação ao Cade e à Anatel, e que há um acordo prevendo que a Vivo não pode participar das decisões estratégicas da TIM" explicou.

Segundo o ministro, “se uma empresa passar a fazer parte do bloco e começar a interferir, [a questão] pode ir ao Cade, que pode obrigar a se desfazer de uma delas”.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas espanholasServiçosVivo3GTelecomunicaçõesOperadoras de celularTelefônicaEmpresas italianasTIMBrasil TelecomOiTelemarEmpresas portuguesasPortugal TelecomMinistério das ComunicaçõesTelecom ItaliaCorpCoComunicação

Mais de Negócios

'Succession' da vida real? Família Murdoch entra em acordo sobre controle do império da Fox

O que são search funds e por que comprar uma empresa pronta pode ser melhor que começar do zero?

Aos 18 anos, jovem fatura US$ 1,4 milhão por mês com app de IA criado no quarto de casa

Com investimento de Serena Williams, liga feminina de basquete é avaliada em US$ 340 milhões