A união entre a American Airlines e a US Airways deve dar origem à maior empresa aérea de passageiros do mundo (Kevork Djansezian/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 16h13.
Londres - A esperada mudança da US Airways para a aliança Oneworld como parte da fusão proposta com a American Airlines faria parte de um impulso à OneWorld que perdeu membros e ficou atrás das rivais Star Alliance e SkyTeam nos últimos anos.
As alianças globais de empresas aéreas surgiram no fim dos anos 1990 como uma forma das companhias ampliarem suas redes de forma lucrativa por meio da operação compartilhada de voos e marketing.
Fontes disseram à Reuters na semana passada que a US Airways deixaria a Star Alliance e se juntaria à OneWorld como parte da fusão com a American Airlines. O movimento ocorreria em um momento no qual a OneWorld faz uma campanha de recrutamento para tapar buracos em sua rede mundial. Assegurar um membro chinês ainda é a maior prioridade da aliança liderada pela American Air e British Airways.
A fusão de 11 bilhões de dólares entre a American Airlines e a US Airways, esperada para ser anunciada nesta semana, irá criar a maior empresa aérea de passageiros do mundo e ajudar as duas companhias a competir com rivais como United Continental, da Star Alliance, e Delta, da SkyTeam.
"A fusão faria com que importantes membros da Oneworld se tornassem maiores e mais fortes, tornando a Oneworld a maior aliança nos Estados Unidos, o maior mercado de passageiros", disse Brendan Sobie, analista-chefe do Centro de Aviação para Ásia-Pacífico (CAPA, na sigla em inglês).
A Oneworld é composta por 13 empresas que servem 160 países. A SkyTeam detém 19 empresas que voam para 187 países, enquanto a Star é formada por 27 empresas que servem 194 países.