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FUP se reúne para analisar decisão do TST de que greve é ilegal

Greve começou à zero hora desta quarta-feira e tem como reivindicação o aumento da operação das refinarias da empresa

Greve dos petroleiros: até o momento, 22 plataformas e 10 refinarias aderiram à paralisação (Ricardo Moraes/Reuters)

Greve dos petroleiros: até o momento, 22 plataformas e 10 refinarias aderiram à paralisação (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2018 às 16h23.

Última atualização em 30 de maio de 2018 às 16h47.

Rio - As lideranças da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e dos sindicatos ligados à entidade vão se reunir às 18 horas desta quarta-feira, 30, para avaliar o movimento e as implicações jurídicas de prosseguir com uma greve que foi considerada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), informou ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) o diretor da FUP Gerson Castellano.

Ele informou que até o momento, apenas o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande Norte foi notificado pela Justiça, mas que até o final da tarde outras bases devem receber o documento que condena a greve.

"Vamos nos reunir por videoconferência para tratar da greve e das questões jurídicas, ver quais implicações a decisão do TST pode ter. A mobilização está forte e muita gente está querendo entrar (em greve) por tempo indeterminado", informou o diretor.

Até o momento, 22 plataformas e 10 refinarias aderiram à greve, disse Castellano. Um novo balanço deverá ser divulgado às 16 horas.

A greve dos petroleiros começou à zero hora desta quarta-feira e tem como reivindicação o aumento da operação das refinarias da empresa para reduzir a dependência de importações de derivados de petróleo.

A categoria culpa o presidente da estatal, Pedro Parente, pela política de preços em paridade com o mercado internacional, o que leva a ajustes diários dos preços dos combustíveis sujeitos à volatilidade do preço do petróleo.

Em tempos de tensão geopolítica, como agora, a tendência do preço do petróleo é de alta, elevando o custo para o consumidor brasileiro.

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