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Fundo Pátria adquire a Concessionária Auto Raposo Tavares

Gestora pretende investir, nos próximos quatro anos, aproximadamente 500 milhões de reais em melhorias na infraestrutura existente

Raposo Tavares: a concessão da malha viária à iniciativa privada teve início em março de 2009, por um período de 30 anos (Reprodução/Wikimedia Commons)

Raposo Tavares: a concessão da malha viária à iniciativa privada teve início em março de 2009, por um período de 30 anos (Reprodução/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2019 às 19h59.

São Paulo - O fundo de investimentos Pátria está a todo vapor neste fim de ano. Menos de dez dias depois de vender as ações da Highline do Brasil, provedora independente de soluções de infraestrutura para a indústria de telecomunicações, agora a gestora anuncia a compra da Concessionária Auto Raposo Tavares (CART). O objetivo é investir, nos próximos quatro anos, aproximadamente 500 milhões de reais em melhorias na infraestrutura existente no Corredor Raposo Tavares, formado pelas rodovias SP-225, SP-327 e SP-270.  A transação está sujeita a aprovações dos órgãos societários, reguladores e credores, conforme aplicável.

Juntas, essas rodovias somam 834 quilômetros entre Bauru e Presidente Epitácio – sendo 444 quilômetros no eixo principal e 390 quilômetros de estradas vicinais. A malha atravessa o território de 27 municípios no Centro-Oeste Paulista, conectando-o ao Mato Grosso do Sul e ao Norte do Paraná.

A concessão dessa malha viária à iniciativa privada teve início em março de 2009, por um período de 30 anos. Restam, portanto, aproximadamente 20 anos de contrato com a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp).

A gestora já tem uma atuação bem-sucedida por meio da Entrevias, plataforma criada pelo próprio Pátria em 2017 para gerir a concessão de sete rodovias no Centro-Oeste Paulista. “Com resultados muito positivos em termos de gestão, qualidade e segurança aos usuários, a Entrevias é um exemplo do nosso compromisso e capacidade de gestão nesse segmento”, afirma Felipe Pinto, sócio do Pátria Investimentos, em nota.

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