Negócios

Fundo KLP vende ações na Tepco por causa de Fukushima

Um terremoto e tsunami gigante, em 2011, desencadearam três colapsos na usina nuclear de Fukushima Daiichi, o pior acidente nuclear desde Chernobyl


	Funcionários da Tepco: a KLP, que detém um total de 375 bilhões de coroas norueguesas em ativos, vendeu todos os seus 8 milhões de coroas em ações na Tepco nas últimas semanas
 (AFP)

Funcionários da Tepco: a KLP, que detém um total de 375 bilhões de coroas norueguesas em ativos, vendeu todos os seus 8 milhões de coroas em ações na Tepco nas últimas semanas (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 11h50.

Oslo - O fundo norueguês KLP vendeu suas ações na Tepco, operadora da usina nuclear de Fukushima, devido às dificuldades da empresa frente aos recentes desastres naturais que afetaram a usina, disse um executivo da KLP nesta segunda-feira.

Um terremoto e tsunami gigante, em 2011, desencadearam três colapsos na usina nuclear de Fukushima Daiichi, o pior acidente nuclear desde Chernobyl, em 1986, e expôs a falta de preparo da Tepco.

A empresa japonesa tem fracassado em lidar com os problemas no local por boa parte dos últimos dois anos, incluindo uma série de vazamentos de água radioativa para o Oceano Pacífico.

A KLP, que detém um total de 375 bilhões de coroas norueguesas (61,3 bilhões de dólares) em ativos, vendeu todos os seus 8 milhões de coroas em ações na Tepco nas últimas semanas, disse a empresa nesta segunda-feira.

"Quase três anos passaram desde o acidente e a situação continua sem controle. E há um risco de mais poluição radioativa em Fukushima", disse Heidi Finskas, uma conselheira para investimentos responsáveis na KLP.

A Tepco não estava imediatamente disponível para comentários.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesEmpresasFukushimaTepco

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades