Negócios

Fundo de Lemann nega compra do Colégio Bandeirantes

O colégio e o fundo Gera Ventures negaram o boato de que estão em negociações para compra


	Lemann: o colégio e o fundo Gera Ventures negaram o boato de que estão em negociações para compra
 (André Dusek / AE)

Lemann: o colégio e o fundo Gera Ventures negaram o boato de que estão em negociações para compra (André Dusek / AE)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 28 de abril de 2015 às 16h38.

São Paulo – O fundo de investimentos Gera Ventures negou que estaria em negociações para a compra do Colégio Bandeirantes.

O fundo voltado à educação de Jorge Paulo Lemann conversou, de fato, com a diretoria do colégio, mas ambos desmentira os boatos de compra.

O diretor-presidente do Bandeirantes, Mauro de Salles Aguiar, disse à EXAME.com que “descartamos qualquer negociação que coloque em cheque o nosso propósito”.

“Nos sentimos lisonjeados pela procura do Fundo Gera, o que comprova a qualidade do ensino da instituição, mas esclarecemos que os 70 anos de história e tradição da instituição não estão à venda”, afirmou ele.

O fundo Gera Ventures, por meio de sua assessoria, também negou a informação.

Educação

Depois de aquisições bilionárias no ramo de alimentos, o investidor Jorge Paulo Lemann se prepara para crescer em outro setor. 

A partir do fundo Gera Investimentos, ele já adquiriu três redes de escolas: Elite e Ponto de Ensino, ou PENSI, do Rio de Janeiro, e Coleguium, de Minas Gerais.

As escolas deram origem a holding Eleva Educação, que pretende chegar ao fim de 2018 com 50 mil alunos matriculados, segundo o Valor Econômico. Já são 28 mil alunos próprios. Outros 23 mil usam a plataforma de ensino Eleva.

Criado há apenas um ano e meio, o grupo já recebeu investimentos de mais de 100 milhões de reais e busca novas aquisições.

Ainda que educação seja um setor bem distinto dos últimos em que Lemann investiu, como rosquinhas e ketchup, a Eleva não é o primeiro empreendimento do bilionário no segmento.

A Fundação Estudar, de 1991, custeia bolsas de estudo para graduação e pós-graduação. A Fundação Lemann, criada em 2002, investe em inovações educacionais.

E o centro de estudos Lemann Center, em Stanford, na Califórnia, pesquisa sobre os principais problemas do setor no Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Bilionários brasileirosEducaçãoFusões e AquisiçõesJorge Paulo LemannPersonalidades

Mais de Negócios

Ford aposta em talentos para impulsionar inovação no Brasil

Fortuna de Elon Musk bate recorde após rali da Tesla

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem