Negócios

Fundo de Cingapura compra fatia da Rede D'Or, dizem fontes

A informação foi antecipada pelo blog Primeiro Lugar On-line


	Hospital da Rede D'Or: participação será comprada da família Moll e do BTG, dizem fontes
 (Divulgação)

Hospital da Rede D'Or: participação será comprada da família Moll e do BTG, dizem fontes (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 18h08.

São Paulo - O fundo soberano de Cingapura (GIC) vai anunciar ainda nesta quarta-feira a compra de 16 por cento do maior grupo hospitalar privado do Brasil, Rede D'Or São Luiz pelo equivalente a cerca de 3,3 bilhões de reais, disseram à Reuters duas fontes a par do assunto.

A participação será comprada da família Moll, fundadora e maior acionista do grupo de hospitais, e do BTG Pactual, disse uma das duas fontes.

As fontes pediram anonimato porque o assunto é sigiloso.

O movimento acontece um mês depois do gestor de fundos de private equity Carlyle aceitar pagar 1,75 bilhão de reais para virar sócio do Rede D'Or, na primeira grande transação no segmento no país desde que o governo federal permitiu no começo do ano a entrada de capital estrangeiro no setor hospitalar.

O acordo com o Carlyle envolveu um aumento de capital na companhia em troca de participação de 8 por cento no grupo.

Representantes da família Moll não puderam ser contatados. O BTG Pactual informou que não comentará o assunto. O Carlyle não comentou de imediato.

A Rede D'Or, que opera 27 hospitais em quatro Estados do país, teve receita no ano passado de 5,5 bilhões de reais e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de cerca de 930 milhões.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasHoldingsBTG PactualFusões e AquisiçõesRede D’Or São LuizHospitaisbancos-de-investimentoHospital São Luiz

Mais de Negócios

Ele fatura milhões com software que acaba com burocracia fiscal em segundos

Após compra nos EUA, startup do Brasil quer conectar o mundo inteiro

Eles entraram no radar do Google usando IA para evitar fraudes na saúde

Quais são e quanto faturam os maiores supermercados do Rio de Janeiro