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Fundador da Gol é condenado a 16 anos por homicídio qualificado

Constantino de Oliveira foi condenado pelo assassinato do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, de 27 anos, em 2001

Fundador da Gol, Constantino foi condenado por homicídio qualificado e corrupção de testemunha (Divulgação)

Fundador da Gol, Constantino foi condenado por homicídio qualificado e corrupção de testemunha (Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de maio de 2017 às 12h30.

Última atualização em 12 de maio de 2017 às 17h09.

O Tribunal do Júri de Taguatinga, no Distrito Federal, condenou o empresário Constantino de Oliveira, de 86 anos, conhecido como Nenê Constantino, pelo assassinato do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, de 27 anos, em 12 de outubro de 2001. O julgamento terminou à 1h30 desta sexta-feira (12).

Fundador da empresa aérea Gol e pioneiro no ramo de transportes rodoviários, Constantino foi condenado por homicídio qualificado e corrupção de testemunha, com pena de 16 anos e seis meses de prisão e multa de R$ 84 mil. O dono da arma usada no homicídio, João Alcides Miranda, foi condenado pelos mesmos crimes e pegou 17 anos e seis meses de prisão e 12 dias-multa.

Vanderlei Batista foi condenado a 13 anos de prisão por homicídio qualificado e João Marques, ex-funcionário de Constantino, pegou 15 anos também por homicídio qualificado. Todos foram condenados ao regime fechado, mas poderão recorrer da decisão em liberdade.

O empresário Victor Bethonico Foresti, acusado de corrupção de testemunha, foi absolvido pelo júri.

Márcio Brito foi morto a tiros, em 2001, por causa da disputa de um terreno. Ele representava um grupo que ocupava um terreno da Viação Pioneira, uma das companhias de propriedade de Constantino, em Taguatinga.

O julgamento do empresário foi iniciado em 20 de março chegou a ser adiado e foi retomado na última segunda-feira (8). Em 2015, Constantino foi absolvido da acusação de tentativa de homicídio duplamente qualificado contra o ex-genro, Eduardo Queiroz Alves.

 

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