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Fundador da Azul Linhas Aéreas confirma interesse pela TAP

O governo português deseja vender até 66% da companhia - 61% por meio de vendas diretas para um ou mais investidores e o restante para funcionários


	A TAP voa para 198 destinos, incluindo 65 na América do Norte e na América do Sul, e suas várias rotas no Brasil fazem dela uma companhia atraente
 (Arpingstone /Wikimedia Commons)

A TAP voa para 198 destinos, incluindo 65 na América do Norte e na América do Sul, e suas várias rotas no Brasil fazem dela uma companhia atraente (Arpingstone /Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2015 às 16h00.

São Paulo - O empresário David Neeleman, fundador da Azul, a terceira maior companhia aérea do Brasil, confirmou nesta sexta-feira, 15, ter feito uma proposta para assumir o controle da TAP Air Portugal.

"Eu acredito que fizemos uma oferta muito boa", disse Neeleman em entrevista ao Wall Street Journal. Ele não quis, porém, informar de quanto era a oferta, mas confirmou que era por uma fatia de 61% na companhia portuguesa.

O governo português deseja vender até 66% da companhia - 61% por meio de vendas diretas para um ou mais investidores e o restante para seus 7.500 funcionários.

Neeleman, que anteriormente fundou e comandou a companhia aérea de baixo custo norte-americana JetBlue, disse que a oferta foi feita através de sua holding, DGN, com o apoio de alguns investidores da Azul e de fundos de investimento.

Ele disse que a Tap seria mantida separada da Azul, por razões legais, caso a proposta seja aceita. As duas companhias teriam algum tipo de aliança, acrescentou.

Neeleman disse que estaria disposto a investir fortemente na TAP, sem, porém, revelar o montante ou discutir essa estratégia.

A Azul voa para mais de 100 destinos. A TAP voa para 198 destinos, incluindo 65 na América do Norte e na América do Sul, e suas várias rotas no Brasil fazem dela uma companhia atraente.

A venda da TAP é parte de uma programa multibilionário de privatização de Portugal, como contrapartida a um pacote de ajuda internacional de 78 bilhões de euros (US$ 89 bilhões), encerrado no ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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