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Funcionários de mais de 40 plataformas da Petrobras aprovam greve

O posicionamento dos empregados ocorre após a Petrobras ter mantido, em 10 de novembro, proposta de reajuste salarial de 1,73%

Petrobras: todos os 13 sindicatos filiados à FUP aprovaram a greve (Mario Tama/Getty Images)

Petrobras: todos os 13 sindicatos filiados à FUP aprovaram a greve (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 17h06.

Rio de Janeiro - Funcionários de todas as bases em terra e de 43 plataformas da Petrobras, na Bacia de Campos, aprovaram uma greve, ainda sem data definida, em meio às negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho deste ano, afirmou nesta segunda-feira a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

A Bacia de Campos, com pouco mais de 50 plataformas, representa atualmente cerca de 50 por cento da produção de petróleo do Brasil.

Já a produção da Bacia de Santos, com mais de 40 por cento da produção de petróleo do país, impulsionada em anos recentes pelo pré-sal, tem grande parte da operação de suas plataformas na mão de empresas terceirizadas.

O posicionamento dos empregados ocorre após a Petrobras ter mantido, em 10 de novembro, proposta de reajuste salarial de 1,73 por cento.

O coordenador da FUP, José Maria Rangel, afirmou à Reuters que todos os 13 sindicatos filiados à FUP aprovaram a greve. Representantes da federação se encontram na tarde desta segunda-feira, com a Petrobras, para apresentar os resultados de assembleias em todo o país.

"Entre os indicativos aprovados pela categoria está a realização de uma greve por tempo indeterminado, com data de início a ser definida pela FUP, em caso de qualquer redução de direitos como descritos e consagrados pelo ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2015/2017", disse a FUP, em nota.

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que representa os demais cinco sindicatos de petroleiros, também afirmou que seus filiados aprovaram uma greve, com início em 29 de novembro.

"Se não houver a prorrogação do ACT vigente ou a recusa em convocar reunião para negociar nova proposta, os trabalhadores irão cruzar os braços", disse a FNP, em nota em seu site.

Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.

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