Negócios

Funcionários da Iberia protestam contra reestruturação

O plano de reestruturação da empresa implica a supressão de cerca de 4.000 postos de trabalho


	Funcionários da Iberia protestam: o plano ainda prevê uma redução salarial de 18% para o pessoal em terra; 23%, para os pilotos, e 28% para os tripulantes de voo
 (Dominique Faget/AFP)

Funcionários da Iberia protestam: o plano ainda prevê uma redução salarial de 18% para o pessoal em terra; 23%, para os pilotos, e 28% para os tripulantes de voo (Dominique Faget/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 10h37.

Madri - Os funcionários da empresa aérea espanhola Iberia se reuniram nesta segunda-feira em frente à sede da companhia, em Madri, para protestar contra o plano de reestruturação e a fusão com a British Airways, que criará o holding IAG.

O plano de reestruturação da empresa implica a supressão de cerca de 4.000 postos de trabalho.

"A Iberia está se desmantelando em favor da British Airways", acusou Leo, uma funcionária que preferiu não dar o nome completo.

No entanto, em dezembro, o conselheiro delegado da IAG, Willie Walsh, alertou em uma entrevista que "dar marcha a ré na fusão não é uma opção".

A Iberia apresentou no início de janeiro uma nova proposta de reestruturação aos sindicatos, que reduzia de 4.500 a 3.836 as demissões e um expediente de regulação de emprego temporário que afetaria outros 1.027 trabalhadores em 2013.

Além disso, prevê uma redução salarial de 18% para o pessoal em terra; 23%, para os pilotos, e 28% para os tripulantes de voo.

Os sindicatos, que consideram um retrocesso esta nova oferta, propõem, por sua parte, o congelamento salarial, assim como a integração da companhia de baixo custo Iberia Express dentro da matriz e a manutenção das rotas mais importantes para a América Latina.

A companhia se comprometeu a estudar a proposta.

Acompanhe tudo sobre:companhias-aereasIberiaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios