Negócios

Funcionários da Eletrobras retomam atividades

Sindicatos aceitaram a proposta formulada pelo presidente do TST, ministro Carlos Alberto Reis, em audiência de conciliação realizada na segunda-feira


	Eletrobras: uma nova audiência de conciliação está marcada para esta quinta-feira, 1, às 15 horas em Brasília, e a expectativa é de que um acordo seja selado entre as partes
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Eletrobras: uma nova audiência de conciliação está marcada para esta quinta-feira, 1, às 15 horas em Brasília, e a expectativa é de que um acordo seja selado entre as partes (Adriano Machado/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 14h51.

Rio de Janeiro - Após 16 dias de greve, os funcionários do Grupo Eletrobras retomaram as atividades nesta quarta-feira. Em assembleias realizadas nesta terça-feira, 30, os sindicatos aceitaram a proposta formulada pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Carlos Alberto Reis, em audiência de conciliação realizada na segunda-feira, 29, em Brasília.

Para ser aplicado, o acordo também precisa ser ratificado pela Eletrobras.

A proposta de Reis é de um acordo válido por dois anos, de maio de 2013 a abril de 2015. De forma imediata, os trabalhadores teriam direito à reposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado até maio, de 6,49%, mais ganho real de 1%.

Em janeiro de 2014, a Eletrobras concederia novo reajuste com ganho real de 1%. Em maio de 2014, os salários seriam corrigidos pelo IPCA acumulado no período. Por fim, em setembro de 2014, novo ganho real de 0,5%.

A aceitação da proposta do TST, porém, não foi unânime. O diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) Miguel Sampaio afirmou que a base sindical do Estado questionou a validade do acordo por dois anos. Isso porque, com essa medida, os sindicatos não poderão negociar o acordo coletivo em 2014, ano de eleições presidencial e para os governos estaduais.

O ambiente político poderia ser usado pelas entidades para obter mais vantagens aos trabalhadores nas negociações com a Eletrobras. Uma nova audiência de conciliação está marcada para esta quinta-feira, 1, às 15 horas em Brasília, e a expectativa é de que um acordo seja selado entre as partes.

Mas Sampaio afirmou que não pode ser descarta a hipótese de a Eletrobras apresentar uma contraproposta na reunião desta quinta-feira.

Acompanhe tudo sobre:EletrobrasEmpresasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasGrevesHoldingsServiçosSindicatos

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico