Negócios

Funcionários da Amazon estendem greve na Alemanha

Varejista online prometeu que será capaz de entregar as encomendas de Natal a tempo


	Amazon: funcionários em quatro destes centros decidiram continuar a greve até sábado
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Amazon: funcionários em quatro destes centros decidiram continuar a greve até sábado (Emmanuel Dunand/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 13h21.

Berlim - Funcionários da Amazon de armazéns na Alemanha estenderam uma greve nesta quarta-feira na antiga disputa sobre melhores condições e salários, mas a varejista online prometeu que será capaz de entregar as encomendas de Natal a tempo.

O sindicado que representa os trabalhadores, o Verdi, iniciou uma greve de três dias na segunda-feira em cinco dos nove centros de distribuição na Alemanha, acrescentando um sexto armazém na terça-feira, com mais de 2.600 funcionários envolvidos na ação industrial nesta quarta-feira.

O Verdi disse em comunicado que os funcionários em quatro destes centros decidiram continuar a greve até sábado, e que os funcionários no armazém em Graben ficarão parados até 24 de dezembro.

Uma porta-voz da Amazon disse que a companhia não viu quaisquer atrasos até agora e que na verdade ampliou o prazo final para que consumidores recebam presentes a tempo do dia 24 de dezembro, por entrega normal, até o meio-dia do dia 22, ante o prazo anterior da meia-noite do dia 21.

"Mantemos nossas promessas aos consumidores", disse. A Amazon declarou que apenas uma minoria do quadro de funcionários se juntou à greve, com cerca de 19 mil funcionários trabalhando normalmente.

O Verdi tem organizado greves frequentes na Amazon desde maio de 2013 buscando forçar a empresa a aumentar o salário de funcionários de seus centros de distribuição em conformidade com acordos coletivos da indústria de varejo e de encomendas por correio da Alemanha.

A Amazon rejeitou repetidamente as exigências do sindicato, dizendo que considera os funcionários de armazéns como trabalhadores do setor de logística e que eles recebem salários acima da média pelos padrões dessa indústria.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAmazonComércioe-commerceEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetEuropaGreveslojas-onlinePaíses ricos

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões