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Funcionários da Amazon e Microsoft aderem à #GreveGlobalPeloClima

Já a Lush, marca de cosméticos britânica conhecida por sua preocupação com o meio ambiente, estará totalmente fechada nesta sexta-feira

"Estamos em greve": mais de 150 países farão parte das manifestações (Glenn Hunt/Getty Images)

"Estamos em greve": mais de 150 países farão parte das manifestações (Glenn Hunt/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 20 de setembro de 2019 às 09h34.

Última atualização em 20 de setembro de 2019 às 13h20.

São Paulo — Funcionários norte-americanos das gigantes Amazon e Microsoft aderiram aos protestos contra as mudanças climáticas que acontecem pelo mundo todo nesta sexta-feira (20). Ao todo, cerca de 150 países terão mobilizações pelo clima. No Brasil, mais de 40 cidades têm manifestações confirmadas para esta tarde.

Quase mil empregados da gigante do varejo de Jeff Bezos pediram folga para participarem das manifestações. O grupo, chamado de "Amazon Employees for Climate Justice" (Funcionários da Amazon Em Nome da Justiça Climática, em tradução livre), soltou, nesta quinta, um comunicado sobre a decisão. "Amanhã estaremos nas ruas para continuar a lutar por um futuro no qual poderemos viver", diz o texto.

Recentemente, Bezos anunciou medidas para zerar a emissão de carbono da companhia em 2040, dez anos antes do que previsto pelo Acordo de Paris. O corte é uma meta desafiadora para a Amazon, que entrega 10 bilhões de itens por ano e emite muito carbono de transporte. A atitude do chefe e o acordo de Paris, para o grupo de funcionários, ainda não é o "suficiente para o mundo".

Já os colaboradores da Microsoft anunciaram na última quarta-feira (18), que iriam aderir às manifestações desta sexta e pedem o "fim do uso dos combustíveis fósseis".

Um movimento mais ousado foi o da Lush, marca britânica de cosméticos que tem uma pegada ecológica forte. As operações da marca nos Estados Unidos estarão totalmente paradas hoje — no pacote está incluso o e-commerce, as lojas físicas, os escritórios e as fábricas.

Com isso, mais de 5 mil funcionários da empresa podem estar nas ruas. "O futuro dos jovens precisa de nossa atenção agora, antes de ser tarde demais", afirma a empresa em um comunicado no site.

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