Negócios

Fujitsu e Toshiba negociam fusão em celulares

Tóquio - A Fujitsu e a Toshiba estão em negociações para unir seus negócios de telefonia celular, afirmaram duas fontes, em uma operação que pode criar a segunda maior fabricante de celulares do Japão, mercado que enfrenta acelerado encolhimento. O acordo permitirá às duas empresas de eletrônicos dividirem os pesados custos de desenvolvimento de telefones em […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Tóquio - A Fujitsu e a Toshiba estão em negociações para unir seus negócios de telefonia celular, afirmaram duas fontes, em uma operação que pode criar a segunda maior fabricante de celulares do Japão, mercado que enfrenta acelerado encolhimento.

O acordo permitirá às duas empresas de eletrônicos dividirem os pesados custos de desenvolvimento de telefones em um mercado tecnologicamente mais avançado e cuja tendência de consolidação deve se manter, segundo analistas.

"O mercado japonês não é tão grande, mas ainda existem muitos fabricantes", disse Mitsushige Akino, gerente de fundos na Ichiyoshi Investment Management. "A consolidação irá continuar, mesmo que em um ritmo mais lento".

Se as duas fabricantes combinarem suas operações, a indústria japonesa de celular terá seis grupos, contra 10 há três anos. No ano passado, NEC, Hitachi e Casio Computer firmaram acordo para combinar suas unidades de celulares e começaram a operar em conjunto neste mês.

As fabricantes japonesas, pioneiras na integração de câmeras e Internet a celulares, possuem somente 3 por cento do mercado global, segundo a empresa de pesquisa Gartner. A crescente popularidade do iPhone, da Apple, em território japonês também tem levado à consolidação.

As vendas de celulares no Japão encolheram cerca de 40 por cento nos últimos dois anos, o que levou as empresas locais a mirar mercados no exterior e dividir custos de desenvolvimento estimados em 110 milhões de dólares a cada novo modelo.

"É positivo que elas estejam juntando forças", disse Akino. "Na verdade, seria melhor se elas estivessem se unindo completamente - essa é somente uma consolidação parcial".

Leia mais notícias sobre fusões

Acompanhe tudo sobre:CelularesEmpresasempresas-de-tecnologiaFusões e AquisiçõesIndústria eletroeletrônicaSemp Toshiba

Mais de Negócios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira