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Francesa InVivo compra empresa de ração animal

A aquisição é considerada estratégica para a multinacional, uma vez que o Brasil é o segundo maior mercado global desse setor em volume


	Ração: a operação foi antecipada pelo Primeiro Lugar, de EXAME
 (Nelson Ching/Bloomberg)

Ração: a operação foi antecipada pelo Primeiro Lugar, de EXAME (Nelson Ching/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 10h38.

São Paulo - O grupo francês InVivo, mais conhecido no Brasil como Evialis, anunciou na quarta-feira, 15, a compra da empresa brasileira Total Alimentos, terceira maior produtora de rações animais do país.

A aquisição é considerada estratégica para a multinacional, uma vez que o Brasil é o segundo maior mercado global desse setor em volume, atrás dos Estados Unidos, e a empresa quer aumentar sua presença no mercado latino-americano.

O valor da operação não foi divulgado, mas o mercado estima em cerca de R$ 300 milhões. O Itaú BBA assessorou a companhia brasileira na transação. A Total é uma empresa familiar, com faturamento de 170 milhões (cerca de R$ 540 milhões) e sede na cidade mineira de Três Corações.

A companhia atua basicamente em duas áreas: mercado de petfood (animais domésticos), com as marcas Equilíbrio, Max e Naturalis, e em nutrição animal, voltado para gado leiteiro, cavalos e aquicultura. A empresa exporta para cerca de 40 países.

De olho no potencial de crescimento nos países emergentes, o braço agrícola da companhia InVivo, divisão que fatura 1,3 bilhão, adquiriu a Total para expandir seus negócios no Brasil e na América Latina.

A companhia francesa já atua nesse segmento no País, com dez unidades produtoras, e elevará seu faturamento para cerca de R$ 1,2 bilhão com essa transação. A InVivo é a união de 223 cooperativas agrícolas, que reúnem 300 mil agricultores e movimentou no ano passado 5,4 bilhões.

Mercado

A produção de alimentos para cães e gatos cresceu 5,2% durante o primeiro semestre, totalizando 1,23 milhão de toneladas. A expansão é impulsionada pela classe média emergente que já representa mais da metade da população, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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