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Foxconn troca 60 mil empregados por robôs na China

Com a mudança, a fábrica da empresa na província reduziu seu efetivo de 110 mil para 50 mil empregados na linha de produção


	Foxconn: "O projeto teve sucesso na redução de custos", disse o chefe do departamento de publicidade
 (Bobby Yip/Reuters)

Foxconn: "O projeto teve sucesso na redução de custos", disse o chefe do departamento de publicidade (Bobby Yip/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 16h40.

São Paulo - A fabricante taiwanesa Foxconn, mais conhecida por ser a principal empresa que fabrica o iPhone, da norte-americana Apple, substituiu 60 mil trabalhadores de sua planta na província de Kunshan, na China, por robôs.

A informação, que foi revelada pelo jornal South China Morning Post, foi divulgada por um representante do governo local. Com a mudança, a fábrica da empresa na província reduziu seu efetivo de 110 mil para 50 mil empregados na linha de produção.

"O projeto teve sucesso na redução de custos", disse o chefe do departamento de publicidade de Kunshan, Xu Yulian.

Em 2015, o presidente executivo da Foxconn estimava que a empresa adotaria robôs para automatizar 70% do trabalho na linha de produção em todas as fábricas.

Além de reduzir os custos, os investimentos fazem parte da estratégia da empresa para bater as metas de produtividade da Apple, sua maior cliente. Em nota, a Foxconn confirmou a substituição de pessoas por robôs.

Valor agregado

"Estamos usando engenharia robótica e outras tecnologias inovadoras para substituir tarefas repetitivas anteriormente realizadas por funcionários. Estamos treinando nossos empregados capazes de focar em elementos de maior valor agregado de nosso processo, como pesquisa e desenvolvimento, controle de processos e de qualidade", afirmou a companhia.

Segundo levantamento do jornal chinês, 505 empresas na China investiram, em conjunto, cerca de US$ 630 milhões em tecnologias de automação industrial, o que levou à substituição de milhares de empregos no país desde setembro de 2014.

De acordo com um estudo da consultoria britânica Deloitte, em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, 35% das vagas de emprego poderão desaparecer nos próximos 20 anos em consequência da adoção de tecnologias de automação industrial em todo o mundo.

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