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Foxconn reduzirá força de trabalho por estagnação de vendas

Sob a unidade Hon Hai Precision Industry, o grupo atualmente emprega cerca de 1,3 milhão de trabalhadores durante os períodos de pico de produção


	Fábrica da Foxconn na China: grupo atualmente emprega cerca de 1,3 milhão de trabalhadores durante os períodos de pico de produção
 (Bobby Yip/Reuters)

Fábrica da Foxconn na China: grupo atualmente emprega cerca de 1,3 milhão de trabalhadores durante os períodos de pico de produção (Bobby Yip/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 10h02.

Shenzhen - O grupo taiuanês Foxconn Tehcnology, maior fabricante mundial de produtos eletrônicos em regime de terceirização, vai reduzir sua força de trabalho diante de queda no crescimento de receitas e aumento de salários na China.

Sob a unidade Hon Hai Precision Industry, o grupo atualmente emprega cerca de 1,3 milhão de trabalhadores durante os períodos de pico de produção, o que torna a companhia uma das maiores empregadoras privadas do mundo. A companhia é uma das principais fornecedoras da Apple.

O secretário especial do presidente do conselho de administração da Foxconn e porta-voz do grupo, Louis Woo, não deu prazo ou meta de redução de mão-de-obra, mas citou que os custos de trabalho mais que dobraram desde 2010, quando a companhia enfrentou críticas após uma série de suicídios de trabalhadores.

"Nós basicamente estabilizamos nossa força de trabalho nos últimos três anos", disse Woo. Quando perguntado se a companhia planeja reduzir o número de funcionários, ele respondeu "sim".

O crescimento da receita do grupo caiu para 1,3 por cento em 2013 e se recuperou para 6,5 por cento em 2014, depois de uma longa série de expansão de dois dígitos entre 2003 e 2012.

A automação será elemento chave para manter os custos trabalhistas sob controle no longo prazo, disse Woo, enquanto a companhia investe em braços robóticos para completar tarefas atualmente desempenhadas por seres humanos.

Mas Woo, citou que a meta informada anteriormente pelo presidente do conselho Terry Gou, da empresa ter 1 milhão de robôs, é um "conceito genérico" em vez de uma meta firme da companhia.

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