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Formação de jogadores ajuda Flamengo a bater recorde de receitas no Brasil

Orçamento, aprovado pelo Conselho de Administração do clube em 27 de dezembro passado, prevê receita bruta de R$ 765 milhões em 2019

Flamengo é o clube com maior previsão orçamentária do futebol brasileiro para este ano (Pilar Olivares/Reuters)

Flamengo é o clube com maior previsão orçamentária do futebol brasileiro para este ano (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de fevereiro de 2019 às 11h02.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2019 às 11h04.

São Paulo - O Flamengo é o clube com maior previsão orçamentária do futebol brasileiro para este ano. O orçamento, aprovado pelo Conselho de Administração do clube em 27 de dezembro passado, prevê receita bruta de R$ 765 milhões em 2019. Quem mais se aproxima é o Palmeiras, com previsão de R$ 591 milhões.

Parte significativa dessa receita virá da venda de jogadores, muitos deles formados pelo clube. O orçamento prevê R$ 70 milhões em novos negócios, mas também considera o que vai ser recebido de transferências realizadas no ano passado. Só referentes à venda de Lucas Paquetá, cria da base, para o Milan, entrarão nos cofres do rubro-negro este ano R$ 150 milhões. A previsão é de que a receita com transferências alcance R$ 236.846,00 este ano.

"Isso mostra a importância em geração de receitas que a base traz para o Flamengo", diz Carlos Aragaki, sócio-diretor da área de Esporte Total da consultoria BDO.

Enquanto a receita cresce, nos últimos anos, o Flamengo conseguiu reduzir significativamente o endividamento: de R$ 741 milhões, em 2013, para R$ 334 milhões, em 2017, ano do último balanço publicado. Com isso, ganhou fôlego para investir pesado em contratações.

Para esta temporada, já gastou R$ 108,7 milhões com Arrascaeta, Rodrigo Caio e Bruno Henrique, além de pagar salário mensal de R$ 1,2 milhão a Gabriel Barbosa, o Gabigol, contratado sem custo de transferência.

Custo da base

A formação de jogadores tem se mostrado um excelente negócio para o Flamengo. Vinicius Junior, por exemplo, rendeu R$ 165 milhões ao se transferir para o Real Madrid; Felipe Vizeu, R$ 20 milhões, quando foi para a Udinese. E o gasto com a formação é bem baixo, comparado com os valores das transferências.

Em 2016, o custo da formação da base do clube da Gávea foi de R$ 16,652 milhões - consideram-se despesas com alimentação, transporte, educação, alojamento, assistência médico, contratação de profissionais como treinadores e preparadores, entre outras.

Na temporada de 2017, esse custo atingiu um total de R$ 23,831 milhões, de acordo com o balanço do Flamengo. Neste mesmo ano, o Corinthians teve custo de R$ 48,668 milhões com suas categorias de base.

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