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Forever 21 anuncia pedido de recuperação judicial nos EUA

180 lojas serão fechadas; a empresa ainda vai sair dos mercados europeu e asiático, mas pretende preservar a operação na América Latina

Forever 21: loja foi vítima de sua própria expansão acelerada (Jeenah Moon/Bloomberg)

Forever 21: loja foi vítima de sua própria expansão acelerada (Jeenah Moon/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de setembro de 2019 às 09h35.

Última atualização em 30 de setembro de 2019 às 11h24.

A varejista americana de moda Forever 21 informou neste domingo (29), que vai entrar com pedido de recuperação judicial nos EUA. Cerca de 350 das lojas da rede, incluindo 178 nos Estados Unidos serão fechadas. A empresa ainda vai sair dos mercados europeu e asiático, mas pretende preservar a operação na América Latina. A empresa atua no Brasil desde 2014.

A Forever 21, que tem sede em Los Angeles, na Califórnia, foi vítima de sua própria expansão acelerada e das mudanças rápidas dos gostos dos consumidores. A empresa tem como foco o público jovem, especialmente o feminino.

No anúncio do pedido de recuperação judicial, a varejista, que não é cotada em bolsas e não informou números da operação, disse que vai buscar maximizar os resultados das lojas remanescentes nos EUA. No início do mês, a imprensa adiantou que a empresa planejava o pedido de recuperação.

A rede varejista foi fundada em 1984 pelo sul-coreano Do Won Chang e tornou-se bastante popular entre consumidores jovens a partir de meados dos anos 1990.

Competindo com marcas como H&M e Zara, a rede chegou a 800 lojas no mundo todo. Para analistas do mercado de varejo, a Forever 21 falhou ao não reagir ao avanço das vendas online, nem à mudança de atitude dos consumidores quanto ao impacto ambiental da moda rápida e à preocupação com as condições de trabalho nas fábricas que produzem seus produtos.

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