Negócios

Ford Motor encerrará operações na Indonésia e no Japão

A decisão da Ford destaca a dificuldade que as fabricantes de veículos têm para entrar em grandes mercados da Ásia dominados por companhias japonesas


	Ford: a decisão destaca a dificuldade que as fabricantes de veículos têm para entrar em grandes mercados da Ásia dominados por companhias japonesas
 (Divulgação/Ford)

Ford: a decisão destaca a dificuldade que as fabricantes de veículos têm para entrar em grandes mercados da Ásia dominados por companhias japonesas (Divulgação/Ford)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 13h22.

Tóquio - A Ford Motor vai encerrar todas as operações na Indonésia e no Japão até o fim deste ano por não esperar atingir lucratividade sustentável nos dois mercados. Karen Hampton, porta voz da segunda maior montadora dos EUA, que tem 0,1% de participação de mercado no Japão e 0,6% na Indonésia, afirmou que todos os escritórios e concessionárias serão fechados nesses países.

A decisão da Ford destaca a dificuldade que as fabricantes de veículos têm para entrar em grandes mercados da Ásia dominados por companhias japonesas, como a Toyota.

No Japão, marcas domésticas correspondem a mais de 90% do mercado de veículos novos. A Ford atuou por mais de quatro décadas no Japão e vendeu 5 mil unidades no país no ano passado.

A também norte-americana General Motors fechou no ano passado sua fábrica na Indonésia e mudou de estratégia ao se unir com a chinesa SAIC Motor para montar e vender minivans no país.

A região da Ásia e do Pacífico continuará sendo importante para a Ford, que vende cerca de 6 milhões de veículos por ano em todo o mundo.

Na China, o maior mercado mundial para automóveis, a Ford vendeu 1,1 milhão de unidades em 2015, um aumento de 3% na comparação com 2014. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEmpresasEmpresas americanasEmpresas japonesasFordJapãoMontadorasPaíses ricosToyota

Mais de Negócios

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões

Ford aposta em talentos para impulsionar inovação no Brasil