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Flybe adia recebimento de jatos Embraer 175

Pelo acordo fechado neste mês, a Embraer entregará 16 aeronaves entre 2017 e 2019, ante o período de 2014 e 2015 no cronograma original


	Embraer 175: quatro novos Embraer 175 ainda serão incorporados à frota da Flybe por volta do quarto trimestre deste ano
 (Divulgação/Embraer)

Embraer 175: quatro novos Embraer 175 ainda serão incorporados à frota da Flybe por volta do quarto trimestre deste ano (Divulgação/Embraer)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 18h31.

São- A britânica Flybe, maior companhia aérea regional europeia, fez acordo para adiar o recebimento de 16 aviões Embraer 175, como parte dos planos de reestruturação de seus negócios para voltar ao lucro.

Pelo acordo fechado neste mês, a Embraer entregará 16 aeronaves entre 2017 e 2019, ante o período de 2014 e 2015 no cronograma original. Quatro novos Embraer 175 ainda serão incorporados à frota da Flybe por volta do quarto trimestre deste ano.

A Flybe estima um impacto positivo de 20 milhões de libras em seu caixa, pelo não pagamento pré-entrega que ocorreria neste e no próximo ano.

A companhia aérea demitiu 590 empregados, ou 22 por cento de sua força de trabalho no Reino Unido, além de ter anunciado na quinta-feira que encerrará operações no aeroporto de Gatwick, que era seu principal centro de operação em Londres.

O setor aéreo europeu vem sentido os efeitos da crise econômica do continente, com diversas empresas demitindo funcionários e revendo capacidade de voos.

A Flybe --que tem entre os principais acionistas o investidor bilionário George Soros-- é uma das clientes mais relevantes na Europa na carteira de pedidos da Embraer. A empresa britânica opera 14 aviões Embraer 195, além de nove jatos modelo 175, segundo dados do fim de março.

A encomenda da Flybe à Embraer feita em julho de 2010 inclui 35 pedidos firmes pelo Embraer 175, configurados para transportar 88 passageiros em classe única. O acordo também incluía 65 opções e 40 direitos de compra, o que poderia elevar o valor do negócio a 5 bilhões de dólares, considerando os preços de tabela da época.

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