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Floresta é o que mais ajuda na solução climática natural, diz head da TIG

Em entrevista à EXAME, Mark Wishnie, head de sustentabilidade da Timberland Investment Group (TIG), comenta a importância do manejo sustentável das florestas, um dos temas da COP26

Floresta: contribuição para solução climática  (Pantanal Filmes/Divulgação)

Floresta: contribuição para solução climática (Pantanal Filmes/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 6 de novembro de 2021 às 15h00.

O setor florestal representa mais de 1% do PIB e no último ano faturou 100 bilhões de reais. Assim, é essencial que haja o uso correto e manejo de florestas, uma discussão que marca a COP26 neste sábado. Sobre o tema, Rafaella Dortas, head de ESG do BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME), conversou com Mark Wishnie, head de sustentabilidade da Timberland Investment Group (TIG).

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A TIG investe em florestas manejadas e trabalha com emissão negativa de carbono, buscando oportunidades para melhorar a crise global de biodiversidade, por exemplo. A restauranção de florestas da empresa pode ajudar a proteger e melhorar a qualidade da água, além de outros serviços.

"As florestas, por si só, são as que mais contribuem para as soluções climáticas naturais. E, no mundo todo, o Brasil é o país com maior potencial para as soluções climáticas por florestas", diz Wishnie.

Segundo o executivo, é preciso melhorar a conscientização da importância do uso da madeira, considerando também ampliá-lo quando de forma sustentável.

"O concreto e aço juntos representam 11% das emissões de carbono, então quando podemos usar a madeira para construir algo, estamos apoiando florestas sustentáveis e evitar mais emissões. Para isto, é preciso um manejo sustentável", afirma Wishnie.

Assista ao vídeo completo.

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EXAME na COP

A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC) é um tratado internacional com o objetivo de estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.

Uma das principais tarefas da COP é revisar as comunicações nacionais e os inventários de emissões apresentados por todos os países-membros e, com base nessas informações, avaliar os progressos feitos e as medidas a ser tomadas.

Para além disto, líderes empresariais, sociedade civil e mais, se unem para discutir suas participações no tema. Neste cenário, a EXAME atua como parceira oficial da Rede Brasil do Pacto Global, da Organização das Nações Unidas.

Leia a cobertura completa da EXAME sobre a COP26

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