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Fleury confirma que Advent comprou 13% da empresa

A operação é avaliada em até R$ 400 milhões


	Laboratório Fleury, em São Paulo (SP): a operação é avaliada em até R$ 400 milhões
 (Germano Lüders/EXAME)

Laboratório Fleury, em São Paulo (SP): a operação é avaliada em até R$ 400 milhões (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 08h36.

São Paulo - O Fleury confirmou, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o fundo de investimento americano Advent fechou a compra de 13% de participação da empresa.

O acordo foi assinado entre a Core Participações, seus acionistas (médicos-sócios) e a FALB Participações S.A., gerida pelo Advent.

O valor do negócio não foi informado, mas conforme adiantou na terça-feira, 15, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a operação é avaliada em até R$ 400 milhões.

No fato relevante, a companhia informou que uma vez implementada a operação, os médicos-sócios deterão participação equivalente a aproximadamente 28,3% do capital social da companhia, por meio da Integritas Participações S.A., na qual serão os únicos acionistas, a Bradseg Participações S.A. deterá participação direta equivalente a aproximadamente 16,4% do capital social da companhia, e Advent deterá participação equivalente a 13% do capital social, por meio de Core, na qual será o único acionista.

A expectativa é que o fechamento da Operação ocorra dentro de até 30 (trinta) dias, após implementadas algumas condições precedentes previstas no acordo.

Segundo a empresa, a operação não resulta em alienação do controle, direto ou indireto.

Na data de fechamento, a Advent, os Médicos-Sócios e a Bradseg celebrarão um acordo de acionistas com regras relacionadas à transferência de ações e a eleição de membros do Conselho de Administração da Companhia.

A empresa realizará ainda uma assembleia geral extraordinária para eleição do conselho de administração, com membros independentes e membros indicados pelos médicos-sócios, pela Advent e pela Bradseg; e para alteração de disposições do Estatuto Social relativas ao conselho de administração.

"Não haverá direito de veto para nenhum dos acionistas e o direito de voto das partes será exercido livremente, não sendo assegurado o controle da companhia, por qualquer dos acionistas, isoladamente ou em conjunto", informa.

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