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Fitch reafirma ratings da Suzano e da Fibria

A Fitch comenta que as classificações das duas empresas foram confirmadas após a Suzano ter anunciado a compra da Fibria em fato relevante

Suzano: para a Fitch, a compra da Fibria pela Suzano "criará o principal produtor mundial de celulose do mercado" (Germano Lüders/Site Exame)

Suzano: para a Fitch, a compra da Fibria pela Suzano "criará o principal produtor mundial de celulose do mercado" (Germano Lüders/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de março de 2018 às 18h33.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch reafirmou o rating de longo prazo e em moeda estrangeira da Suzano em BBB-, com perspectiva estável, e alterou a perspectiva de positiva para estável da nota BBB- da Fibria.

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 16, a Fitch comenta que as classificações da Suzano e da Fibria foram confirmadas após a Suzano ter anunciado a compra da Fibria em fato relevante. "A transação proposta incorpora uma reestruturação societária, o que resultará na titularidade da Suzano de todas as ações de emissão da Fibria. A transação deverá ser fechada nos próximos 12 meses", comenta a agência.

Para a Fitch, a compra da Fibria pela Suzano "criará o principal produtor mundial de celulose do mercado". A agência ainda diz que "a excelente posição comercial como um produtor de celulose de mercado de baixo custo e sua capacidade de diluir custos fixos reforçarão ainda mais a capacidade da empresa" na geração de um fluxo de caixa forte durante as baixas de preços cíclicas.

Além disso, a Fitch aponta que "as classificações incorporam um aumento esperado na alavancagem líquida para a empresa combinada para 3,6x" neste ano. A agência projeta que a alavancagem líquida irá cair para 3,1x em 2019 e para 2,5x em 2020. "Melhores preços de celulose, novo volume de vendas da fábrica Horizonte II, uma estrutura de custos mais competitiva e sinergias importantes irão contribuir para a geração de caixa forte e irão dar apoio ao grau de investimento da empresa combinada", afirma a agência.

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