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Fitch: Acordo de reparação de danos não altera ratings de Vale e Samarco

Acordo prevê inovações na governança da Fundação Renova para assegurar maior participação das pessoas atingidas e estabelecimento de processo de negociação

Mariana (MG): rompimento da barragem de Fundã causou danos ao longo da Bacia do Rio Doce (Ricardo Moraes/Reuters)

Mariana (MG): rompimento da barragem de Fundã causou danos ao longo da Bacia do Rio Doce (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2018 às 15h53.

São Paulo - O acordo de reparação de danos da tragédia da Samarco não altera os ratings da companhia e de uma de suas controladoras, a Vale, na avaliação da agência de classificação de risco Fitch.

Na segunda-feira, 25, a Vale e a outra sócia da mineradora na Samarco, a BHP Billiton, confirmaram a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta com a Samarco para a reparação dos danos causados ao longo da Bacia do Rio Doce pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).

O acordo, que envolve os Ministérios Públicos Federais (MPF) de Minas Gerais e Espírito Santo e a Advocacia Geral da União (AGU), prevê inovações na governança da Fundação Renova para assegurar a maior participação das pessoas atingidas e o estabelecimento de um processo de negociação.

Para a agência de risco, o acordo reafirma a visão de que as saídas de caixa relacionadas à Samarco para a Vale serão administráveis. "A Fitch espera que a Vale atinja dívida líquida de cerca de US$ 10 bilhões até o final de 2018, um aumento que sinaliza uma melhora significativa no perfil de crédito da empresa e na capacidade de implantar capital de maneira eficiente no futuro", afirmou.

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