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Finmeccanica perde US$1 bi em 2012 por baixa contábil

Baixa contábil se deu no valor da DRS, a unidade norte-americana de eletrônicos de defesa da empresa


	A italiana Finmeccanica está passando por reestruturação para focar-se em suas atividades centrais, de defesa e aeroespacial, e enfrenta dificuldades para evitar rebaixamento de ratings
 (Mario Tama/Getty Images)

A italiana Finmeccanica está passando por reestruturação para focar-se em suas atividades centrais, de defesa e aeroespacial, e enfrenta dificuldades para evitar rebaixamento de ratings (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 21h25.

Milão/Roma - A italiana Finmeccanica confirmou nesta terça-feira planos para vender ativos, anunciando prejuízo líquido de 786 milhões de euros (1,02 bilhão de dólares) em 2012, principalmente em razão de uma baixa contábil no valor da DRS, sua unidade norte-americana de eletrônicos de defesa.

Em seu primeiro balanço sob o novo presidente-executivo, Alessandro Pansa, o grupo estatal do setor de defesa disse que pode vender ativos para ajudar seu balanço. A empresa projetou declínio na receita neste ano e lucro operacional praticamente estável.

A Finmeccanica está passando por uma árdua reestruturação para focar-se em suas atividades centrais, de defesa e aeroespacial, e está enfrentando dificuldades para evitar rebaixamento de ratings. Após o anúncio, nesta terça-feira, a Moody's colocou o rating da companhia sob observação para um possível rebaixamento.

Em comunicado, a companhia afirmou que a baixa contábil na DRS, adquirida por 5,2 bilhões de dólares em maio de 2008, foi de 993 milhões de euros. Em 2011, o prejuízo líquido totalizou 2,3 bilhões de euros após uma pesada provisão para seu contrato com a Boeing para o 787.

Durante coletiva de imprensa, questionado sobre vendas de ativos, Pansa disse que o grupo "vai continuar com os planos e fazer um anúncio no momento correto". Ele descartou uma venda da DRS.

Duas fontes próximas à situação disseram que a venda da participação de 55 % da companhia na empresa de engenharia Ansaldo Energia está avançando, após enfrentar obstáculos com a turbulência política italiana.

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