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Fim da parceria com o BB seria negativa para a SulAmérica, diz Fator

BB estaria mais perto de fechar uma parceria com a Mapfre ou a Principal na área de seguros

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Há seis meses que o Banco do Brasil (BB) estuda concentrar as suas operações de seguro em uma única parceira, racionalizando, dessa forma, seu portfólio de produtos e partindo para disputar o mercado com as grandes companhias do setor. Atualmente, as três principais empresas na negociação com o BB são a espanhola Mapfre, a americana Principal e a brasileira SulAmérica.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a associação com mais chances de ser fechada é a criação de duas divisões: uma com a Principal (concentrada na área de previdência) e outra com a Mapfre (nos outros nichos, como automóveis e apólices de vida). Se a operação se concretizar, as duas empresas pagariam um valor ao BB que lhes assegurasse o direito de exclusividade ao acesso à maior rede de agências bancárias do Brasil.

Nesse caso, a SulAmérica ficaria de fora e sairia prejudicada, de acordo com a avaliação da corretora Fator. Atualmente, a companhia detém participação nas seguradoras Brasilveículos Companhia de Seguros e Brasilsaúde Companhia de Seguros, em sociedade com o banco. "Acreditamos que o fim da parceria com o BB seria negativa para a SulAmérica, que perderia importante canal de distribuição de seguros de automóveis e ganharia um forte concorrente", afirmou a Fator em relatório. Além dessas, o banco conta com mais três seguradoras: BrasilCap, Aliança da Bahia e BrasilPrev.

Ainda de acordo com o jornal, também foi estudada uma integração do BB com a SulAmérica. Nesse arranjo, o BB compraria a participação do banco holandês ING na seguradora e formaria uma empresa com o sócio brasileiro. "Também consideramos negativa a eventual venda da participação do ING no capital total da SulAmérica, pois acreditamos que a presença do grupo holandês é positiva e reforça a marca da SulAmérica, pois tem participação saudável na gestão da empresa como acionista minoritário", disse a Fator em relatório.

No entanto, a corretora mantém a recomendação em "atraente" para as units da SulAmérica, com preço-alvo de 33,90 reais para junho de 2010, pois acredita que a companhia tem histórico de parcerias bem-sucedidas e capacidade de desenvolver novos negócios de distribuição de seguros. Às 12h00, os papéis preferenciais (SULA11, sem direito a voto) se valorizavam 2,41%, cotados a 34,00 reais,
 

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