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Fibria quer mais sinais para definir preços da celulose

Castelli mencionou que os preços praticados no mercado spot já estão abaixo do preço-lista, sinalizando uma tendência de queda também nos contratos de longo prazo

Fibria fica em oitavo lugar (GERMANO LUDERS/Exame)

Fibria fica em oitavo lugar (GERMANO LUDERS/Exame)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 23h40.

São Paulo - A Fibria vai esperar mais sinais de desaceleração da demanda de celulose antes de definir os próximos passos de sua política de preços, segundo informações nesta terça-feira do presidente da companhia, Marcelo Castelli.

Castelli mencionou que os preços praticados no mercado spot já estão abaixo do preço-lista, sinalizando uma tendência de queda também nos contratos de longo prazo.

"No curto prazo não houve nenhuma novidade, mas a tendência é não subir (o preço da celulose)", disse o executivo em evento do setor de papel e celulose.

Por outro lado, disse Castelli, "até agora nenhuma atividade de produção de papel arrefeceu".

Iinvestimentos

Castelli disse ainda que a redução no plano de investimentos da Fibria em 2011 em cerca de 200 milhões de reais, para 1,44 bilhão de reais, não significa perspectivas negativas para a companhia. O anúncio da redução dos investimentos ocorreu na semana passada.

Ele disse que a empresa avançou mais que o esperado no projeto de elevar o volume de florestas plantadas em terrenos arrendados.

"É um efeito do ganho de produtividade", explicou, acrescentando que a Fibria atingiu a meta de ter 30 por cento das suas florestas em terras próprias e 70 por cento em terras arrendadas no Mato Grosso do Sul para a ampliação da unidade de Três Lagoas.

"A Fibria não vai comprar mais terras para fazer Três Lagoas II, somente mais alguns arrendamentos se for preciso."

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