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Fibria e Suzano fecham 2013 com exportação em alta, diz MDIC

As empresas ocuparam a 21ª e a 32ª posições do ranking dos maiores exportadores do país, respectivamente


	Fibria: as vendas externas da Fibria totalizaram US$ 1,688 bilhão (preço FOB) entre janeiro e dezembro, um incremento de 1,21%
 (Ricardo Teles/Fibria)

Fibria: as vendas externas da Fibria totalizaram US$ 1,688 bilhão (preço FOB) entre janeiro e dezembro, um incremento de 1,21% (Ricardo Teles/Fibria)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 13h40.

São Paulo - Fibria e Suzano Papel e Celulose, as duas maiores exportadoras brasileiras do setor de celulose e papel, encerraram 2013 com expansão das vendas externas, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

As empresas ocuparam a 21ª e a 32ª posições do ranking dos maiores exportadores do País, respectivamente. Em 2012, elas ocuparam a 20ª e a 34ª posições.

As vendas externas da Fibria totalizaram US$ 1,688 bilhão (preço FOB) entre janeiro e dezembro, um incremento de 1,21% em relação ao ano anterior. Esse número considera apenas as vendas feitas pela Fibria Celulose S/A.

Já as exportações da Suzano Papel e Celulose atingiriam US$ 1,218 bilhão no mesmo período, expansão de 5,93% em igual base comparativa.

Em dezembro, a tendência foi contrária. As exportações da Fibria encolheram 7,5% em relação ao mesmo período de 2012 e totalizaram US$ 182,183 milhões. As vendas externas da Suzano, por sua vez, caíram 20,18% e somaram US$ 89,979 milhões. O ranking do Mdic classifica as empresas por CNPJ, por isso controladas com outra identificação têm seus resultados divulgados separadamente.

Ranking

O levantamento anual do Mdic, com as 250 maiores exportadoras do País, inclui outras fabricantes de papel e celulose. Na 66ª posição aparece a Cenibra, com vendas externas de US$ 619,327 milhões, alta de 2,95% em relação a 2012. Duas posições atrás aparece a novata Eldorado Brasil, com vendas totais de US$ 594,921 milhões.

A Klabin está na 80ª posição, com a negociação de US$ 467,963 milhões no mercado internacional. O resultado é 9,35% superior ao total negociado em 2012. A Veracel, joint venture entre a Fibria e a sueco-finlandesa Stora Enso, ficou na 83ª posição, com US$ 460,639 milhões, queda de 10,89%.

A Fibria-MS Celulose Sul-Mato-Grossense, empresa controlada integralmente pela Fibria, está na 85ª posição, com um total de US$ 445,647 milhões, 2,79% acima do valor do ano anterior. Ainda entre as 100 maiores aparece a International Paper (IP), com vendas de US$ 433,241 milhões (queda de 4,68% em relação a 2012).

A Bahia Specialty Cellulose é a 109ª colocada, com vendas de US$ 354,623 milhões em 2013. O resultado é 5,07% inferior ao registrado no ano anterior. A CMPC Celulose Riograndense terminou o ano passado na 209ª posição, com vendas externas de US$ 143,400 milhões, alta de 2,03% em relação a 2012.

A Jari Celulose, Papel e Embalagens, por sua vez, viu suas vendas externas caírem 36,12%, para US$ 127,688 milhões, consequência do processo de reestruturação pelo qual passou o grupo. Essa movimentação resultou na formação de uma joint venture em parceria com a IP no mercado de papelão ondulado e na suspensão das atividades da fábrica de celulose.

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